Uma das saídas para o novo salto de desenvolvimento de Anápolis está na sustentabilidade
A Cúpula do Clima realizada na última semana fez praticamente todos os chefes de Estado apresentarem perspectivas e metas de desenvolvimento de seus países com base em fontes de energia renováveis.
As duas maiores economias do mundo, até mesmo do ponto de vista da competição, querem reduzir a zero nas próximas décadas as emissões de carbono e consumo de combustíveis fósseis.
Ou seja, se Estados Unidos e China estão dispostas a fazer esse esforço, e para isso vão precisar aprovar leis duras, o Brasil não terá outro caminho a não ser fazer o mesmo.
Pensando em como Anápolis pode e deve se inserir nessa inevitável revolução acabei chegando à conclusão de que o melhor caminho é a educação e o incentivo do contato das famílias com o meio ambiente.
Por quê isso? Veja bem: se a criança na escola, seja pública ou particular, aprender que as políticas verdes são as que vão garantir a sobrevivência dela e das gerações posteriores, com certeza ela vai crescer com outro nível de consciência e expectativa.
Para essa geração que aqui já está o melhor caminho é dar a oportunidade de se conectar com a natureza nos espaços que já existem ao redor dela. Falo aqui da construção de mais parques, arborização de ruas, revitalização de praças e canteiros.
Mais plantas, árvores, flores, água em um bairro traz a sensação de qualidade vida que muitas vezes não se tem do portão para dentro.
O resto – como carros elétricos, indústrias limpas e novas formas de produção – será apenas consequência das cadeias produtivas e de consumo.
Se não concorda comigo, pense mais sobre o assunto ou me procure em minhas redes sociais. Será um prazer debater mais essa ideia com a sociedade anapolina.
Márcio Corrêa é empresário e odontólogo. Preside o Diretório Municipal do MDB em Anápolis. Escreve todas as segundas-feiras. Siga-o no Instagram.