Pânico, da Jovem Pan, tem pancadaria entre apresentador e comentarista
Desentendimento começou quando Abduch pediu para se manifestar a respeito de uma outra participação recente dele no programa

Um bate-boca ao vivo terminou em pancadaria no programa Pânico, da rádio Jovem Pan, nesta terça-feira (11). André Marinho, integrante do programa, e Tomé Abduch, um dos convidados da atração, trocaram farpas até que a discussão evoluiu para agressão física.
O desentendimento começou quando Abduch pediu para se manifestar a respeito de uma outra participação recente dele no programa. Na ocasião, Marinho havia dito que ele morava em uma casa que pertencia a João Doria, governador de São Paulo.
Marinho, então, reiterou que o colega moraria em uma casa que pertence ao político e mostrou uma suposta escritura de contrato na tela do celular. “Ele é o maior crítico do cara e ainda desfruta e se lambuza do conforto de uma casa?”, questionou. Abduch respondeu: “Eu pago aluguel, a casa está alugada, rapaz!”.
Depois, Abduch lembrou que o integrante do Pânico é filho de Paulo Marinho, que foi apoiador de Jair Bolsonaro nas eleições de 2018, mas depois rompeu com o presidente. Segundo ele, Marinho é quem tem “telhado de vidro”.
“Eu tenho um pai íntegro, que trabalhou a vida inteira”, continuou. “Você tem uma pessoa que traiu o presidente [Jair] Bolsonaro porque não recebeu a boquinha que queria!”
Enquanto ocorria, a discussão foi sendo “narrada” por outros integrantes do programa, que chegaram a inserir vinhetas do Programa do Ratinho ao longo do bate-boca. Na sequência, o tom ficou ainda mais acalorado.
“Não tem conversa com esse cidadão, é um desqualificado”, disse Marinho sobre o convidado. “Vem o babaca aqui dizer esses negócios para mim?”, respondeu Abduch. “Valeu, chorão!”, rebateu o integrante do Pânico. “Chora por político…”
Foi quando Abduch se levantou e foi em direção a Marinho. Os dois começaram a trocar socos e pontapés, com pessoas da produção e membros da bancada tentando separá-los. Nesse momento, o apresentador Emílio Surita pediu a entrada do intervalo comercial.
Ao voltar, ele lamentou o ocorrido. “Eu peço desculpas à nossa audiência, os ânimos se acirraram aqui”, disse. “Você sabe que a democracia é ruidosa e, às vezes, a gente perde o controle da situação. Mas está tudo bem. Posso garantir a vocês que está tudo certo, cada um está do seu lado. Depois, evidentemente, vamos conversar com todo mundo fora do ar, fora do calor da discussão.”
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“Eu fico triste de uma discussão que a gente quer levar bacana ir para o lado pessoal”, completou. “Não era o nosso objetivo, mas você sabe como funciona, principalmente nesse momento agora que a gente está vivendo quente, de política.”
Esta não é a primeira vez que uma agressão física ocorre na atração radiofônica. Em 2019, o comentarista Augusto Nunes trocou tapas com o jornalista Glenn Greenwald, do site The Intercept, após o convidado chamá-lo de “covarde” durante participação no programa.