Homem precisa tirar as roupas para provar não ter furtado Assaí e caso gera indignação coletiva

Nome da gigante atacadista já está entre os assuntos mais comentados do Twitter

Da Redação Da Redação -
Homem precisa tirar as roupas para provar não ter furtado Assaí e caso gera indignação coletiva
(Foto: Reprodução)

O supermercado Assaí ganhou os holofotes das redes sociais nos últimos dias, mas não por um bom motivo.

Isso porque, na última sexta-feira (06), um episódio ganhou grande repercussão e ultrapassou os limites de Limeira, município do interior de São Paulo onde os fatos aconteceram.

Na unidade local da atacadista, um homem negro, de 56 anos, precisou tirar a roupa e ficar só de cueca para provar que não havia furtado nada do estabelecimento.

O momento foi registrado em vídeo e publicado nas redes sociais, gerando uma massiva indignação dos usuários, que cobraram uma penalização para a instituição.

A revolta foi tão grande que o assunto continua sendo intensamente comentado até agora, com diversas publicações nas últimas horas.

Confira o vídeo, e também algumas das publicações questionando e cobrando a rede de mercadorias, logo abaixo:

 

A esposa da vítima explicou que ele havia saído para pesquisar preços nos diferentes supermercados e que, por estar saindo sem levar nada, funcionários o abordaram.

Ao Correio Braziliense, a atacadista lamentou o ocorrido e se desculpou com o senhor, afirmando também ter aberto um um processo interno de apuração e investigação.

A nota, na íntegra, pode ser lida a seguir.

“A empresa se desculpa pela abordagem indevida que causou o constrangimento ao sr. Luiz Carlos na última sexta-feira na unidade de Limeira. A companhia recebeu com indignação as imagens dos vídeos e se solidariza totalmente com o cliente. Como decisão imediata, ainda no final de semana, foi aberto um processo interno de apuração, realizado o afastamento do empregado responsável pela abordagem e, hoje, concluído o seu desligamento. A companhia também entrou em contato com a família do cliente, tão logo soube do ocorrido, se desculpando e se colocando à disposição para qualquer necessidade que ele tenha. Outras providências necessárias serão tomadas tão logo a investigação estiver encerrada. O caso deixa a companhia certa de que precisa reforçar ainda mais os processos com a loja em questão e todas as demais.

A empresa repudia qualquer ato que infrinja a legislação vigente e os direitos humanos. Considera o respeito como uma premissa fundamental para a boa convivência entre todos(as). O Assaí combate a violência, a intolerância e a discriminação, sejam elas de qualquer natureza, por meio de ações de conscientização, treinamento, compromissos públicos e manuais internos com orientação para os colaboradores e rede de relacionamentos, todos baseados no código de ética e na política de direitos humanos e de diversidade. No último semestre foram realizadas mais de 24 mil horas de treinamento sobre estes temas aos funcionários. A cia reitera que não tolera abordagens que fazem qualquer juízo de valor em relação à classe social, orientação sexual, raça, gênero ou qualquer outra característica. O Assaí está ciente do seu papel e sua responsabilidade perante a sociedade, os mais de 50 mil colaboradores e milhões de clientes que passam diariamente em nossas lojas – por isso, valoriza e respeita a diversidade em todas as suas formas de expressão.”

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