Mulher compra todos os assentos de classe executiva para viajar com cão
Segundo o jornal Times of India, o fato aconteceu no dia 15 de setembro num voo da companhia Air India
Uma mulher comprou todas as passagens da classe executiva em um avião, de uma companhia aérea indiana, para que pudesse viajar sozinha com seu cão de estimação, da raça Maltês, a fim de ter mais conforto e privacidade.
Segundo o jornal Times of India, o fato aconteceu no dia 15 de setembro num voo da companhia Air India. A passageira comprou todos os 12 assentos da classe executiva de uma aeronave Airbus A320 em um voo entre Mumbai e Chennai, na Índia, que dura cerca de duas horas.
De acordo com fontes citadas pelo jornal, a dona do cão desembolsou cerca de US$ 3.400, aproximadamente R$ 18 mil, para ter a seção do avião exclusivamente para ela. A Air India permite animais domésticos de pequeno porte na cabine de passageiros.
A mídia internacional pontua que essa, provavelmente, é a primeira vez que toda a classe executiva da companhia foi reservada para voar apenas um animal, embora animais de estimação já tenham viajado na seção antes. O porta-voz da companhia aérea não comentou quando foi questionado sobre detalhes do cão.
Recentemente, outro caso envolvendo animais de estimação em voos chamou atenção no Brasil. A jovem carioca Gabriela Duque Rasseli, 24, afirma que seu cão, da raça Golden Retriever, morreu horas após chegar debilitado de um voo realizado pela Latam Airlines, em uma viagem de São Paulo para o Rio de Janeiro.
“A Latam Airlines assassinou meu cachorro. Eu não tive oportunidade de conhecê-lo. Na primeira foto é como ele chegou para mim, quase morto, na segunda foto era ele antes de embarcar no voo LA 3842 dia 14 de setembro”, escreveu em uma publicação feita em seu Instagram.
Rasseli conta que o animal chegou no aeroporto por volta de 13h53, e foi entregue às 15h30. “Deixaram meu cachorro no calor, quando ele chegou para mim ele já estava quase morto!”. Em outra publicação, a dona do cão chamado Zyon, compartilhou uma nota sobre o caso.
O texto diz que a companhia aérea ainda não prestou “os devidos esclarecimentos” e que Rasseli está lidando com o luto e ataques que vem recebendo de terceiros. Além disso, ela afirma que a família estuda a possibilidade de entrar com ação judicial, para obter “reparação e encerramento ao episódio que ainda causa muita dor”.
“Apesar da resposta da companhia aérea a terceiros que se manifestaram em relação ao caso, com nota e proposta de reunião para revisão dos protocolos de transporte de animais, a senhora Gabriela e família Duque ainda aguardam os devidos esclarecimentos da empresa sobre o período em que Zyon passou desde o desembarque até o encontro”, diz a nota.
Procurada pela reportagem, a assessoria da Latam Airlines afirmou que a empresa seguiu todos os procedimentos de aceitação e transporte do pet que atendem aos regulamentos e que o cachorro foi acompanhado rigorosamente e esperou em um ambiente refrigerado.
“Reforçamos que o pet não foi exposto ao sol ou passou calor e, que, nossa equipe esteve junto dele e de sua tutora durante todo o atendimento, e se manteve disponível via telefone inclusive após a internação do pet”, diz a nota.
“Esclarecemos que a Latam obedece às mais restritas normas de segurança para transportes de pets, seguindo procedimentos baseados no Regulamento de Animais Vivos da Iata e tendo protocolos ainda mais rígidos que a portaria 93 do IBAMA, garantindo uma execução segura em todas as etapas do processo de transporte.”
O comunicado ainda afirma que a Latam “se solidariza com a tristeza vivida pela cliente e que fará tudo que está ao seu alcance para oferecer a assistência necessária neste momento. A Latam permanece em contato com a Gabriela, que sinaliza compreensão quanto ao posicionamento e procedimentos adotados pela companhia”.