A boa notícia para quem esperava diminuição no preço da carne em Goiás

Sindiaçougue aponta tendência de queda, que começa a chegar para o bolso do consumidor final

Pedro Ribeiro Pedro Ribeiro -
Carne no açougue, preço começa a cair timidamente. (Foto: Reprodução)A boa notícia para quem esperava diminuição no preço da carne em Goiás
Carne no açougue, preço começa a cair timidamente. (Foto: Reprodução)

Uma boa notícia para o bolso do consumidor. O preço da carne bovina começou a cair timidamente em Goiás. A tendência de queda vem após a queda na exportação para a China.

Além disso, a diminuição do no valor do arroba do boi nas últimas semanas, também influência no valor do produto.

Em agosto deste ano, a China foi responsável por comprar quase 60% da carne de boi produzida no Estado. Com isso, o preço do produto tende a aumentar no mercado interno.

Durante o mês de setembro, a exportação de carne brasileira diminuiu. Em Minas Gerais e do Mato Grosso, dois casos da doença da vaca louca foram registrados. A China, então, recuou na compra da carne de gado.

De acordo com o o Sindicato do Comércio Varejista de Carnes Frescas no Estado de Goiás (Sindiaçougue), o valor da arroba do boi, que caiu nas últimas semanas, já está refletindo no preço distribuído para o consumidor.

Além disso, a entidade estima que houve queda de 12% no preço do quilo de alguns cortes.

Apesar da tendência na diminuição do preço da carne, de acordo com Silvio Yassunag, presidente do Sindeaçougue, a balança do mercado se equilibrou e a procura pela proteína bovina já não é maior que a oferta.

O que faz com que os preços se mantenham estáveis há mais de dois meses e comecem a mostrar uma tendência de queda.

Yassunag afirma ainda que é necessário pensar em uma gestão de equilíbrio em que os preços não oscilem ou aumentem para o consumidor.

“Esperar que o preço da carne abaixe por uma situação atípica e sem sustentabilidade não é bom para  ninguém”, argumentou em artigo publicado recentemente.

Segundo o presidente da Sindeaçougue, isso traz um alívio em curto prazo, mas ao custo de prejuízo para o produtor — o que não é sadio para toda a cadeia do segmento.

“Precisamos buscar um equilíbrio sustentável de preços que seja viável para todos os mercados, seja interno ou externo”, defendeu.

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