Família do tráfico tentou enganar a polícia para não ser presa, mas agora morará na cadeia
Para o azar deles, os agentes do GENARC estavam preparados e nem dinheiro adiantou oferecer para cumprirem mandado
Lava-jato, cofre, algumas notas promissórias e corrupção ativa. Todos esses elementos são pano de fundo para o cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão em quatro endereços localizados em Luziânia, Entorno do Distrito Federal, ligados ao tráfico de drogas.
O curioso é que a família toda estava envolvida no esquema que, para além do comércio de entorpecentes, também consiste em agiotagem.
De acordo com a Polícia Civil (PC), durante o cumprimento dos mandados, ocorridos nesta quinta-feira (02), foram encontrados 40 pedras de crack e dinheiro dentro da pochete do homem que estava no local, cuja identidade não foi revelada.
Entretanto, quando se deslocaram para a residência do rapaz, nada foi localizado. Isso porque a mãe havia solicitado para a outra filha que ela retirasse o cofre do suspeito e levasse para a casa do outro irmão – que mora nas proximidades.
No entanto, o Grupo de Repressão a Narcóticos (Genarc) também possuia mandado para esse endereço. No local, a equipe encontrou o cofre debaixo de um cobertor. No interior, porções de cocaína, balança de precisão e mais dinheiro.
Já num estabelecimento comercial próximo, descobriu-se um sistema de agiotagem em operação. O flagrante revelou mais dinheiro, notas promissórias e anotações com empréstimos a juros praticados acima do mercado.
Por fim, a irmã agiota ainda sugeriu a um policial que não fosse conduzida à delegacia em troca de dinheiro.
Neste momento, foi dado voz de prisão de corrupção ativa. Todos foram encaminhados para o Sistema Prisional de Luziânia e permanecem à disposição do Poder Judiciário.