Leonardo Rizzo alfineta Bolsonaro: “Partido Novo não faz proposta em troca de cargos”

Para o pré-candidato ao Senado, não cumprimento das pautas liberais fez presidente perder o apoio da legenda

Emilly Viana Emilly Viana -
Leonardo Rizzo é empresário e disputa as eleições pela primeira vez. (Foto: Reprodução / Portal 6)

O empresário Leonardo Rizzo, que tentará a estreia nas eleições deste ano pelo Partido Novo, afirma que o presidente Jair Bolsonaro (PL) não cumpriu a agenda liberal prometida na campanha de 2018 “da forma como deveria”. Pré-candidato ao Senado por Goiás, Rizzo declarou que a proposta segue como prioridade do partido neste ano e é o motivo do desgaste com o Governo Federal.

“Não é que a gente se afastou, é que desalinhou. Então o Novo é um partido que não faz proposta em troca de cargos, mas em cima de projetos”, alfineta.

Em sabatina realizada pelo Portal 6 com postulantes aos cargos majoritários no estado, o empreendedor do setor imobiliário em Goiás afirma que a sigla é irredutível quanto ao modelo econômico que será adotado em uma eventual vitória nas urnas.

“O nosso projeto econômico é liberal, com privatizações e tudo, que é o que achamos ser o único caminho para baratear o Brasil”, argumenta.

Formado em Ciências Econômicas, Leonardo Rizzo acredita no crescimento da capilaridade progressiva do partido a partir deste ano, com candidaturas próprias na disputa pelo Governo Estadual e pela presidência. “Até 2030 seremos a segunda ou terceira potência em termos de partido no país”, projeta.

Questionado sobre a ousadia de estrear no pleito em um cargo como senador, com apenas uma vaga disponível neste ano, o empresário lista três motivos. “Em primeiro lugar, porque não somos políticos carreiristas, e porque não acho justo ser um empreendedor que se deu bem na vida e não servir o meu estado e país. Vejo que o Senado é o lugar para destravar as pautas crônicas do Brasil”, afirma.

Ele destaca que, se eleito, cumprirá apenas um mandato. “Nós advogamos que a oxigenação é fundamental para a política. No Novo só se permite uma eleição, depois disso temos que dar espaço para outras pessoas que querem contribuir com o projeto”, garante.

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