Quem é o delegado que se cansou de prender assassinos e agora quer ser senador por Goiás

Conhecido na Segurança como técnico, discreto e correto, ele deixou a função na Polícia Civil, mas continua com a arma no "coldre"

Yago Sales Yago Sales -
Quem é o delegado que se cansou de prender assassinos e agora quer ser senador por Goiás
Delegado Eduardo Rodovalho, recém-filiado ao Pros. (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

Waldir Soares (UB) e João Campos (Republicanos) deixaram a rotina em delegacias de Goiás para alçar voos mais “satisfatórios” na política. Ambos são deputados federais. E, neste ano, pré-candidatos à única vaga ao Senado Federal.

Com menos tempo de polícia que os dois – 13 anos -, o delegado Eduardo Rodovalho, recém-filiado ao Pros, tem a mesma intenção semelhante aos dois anciãos: ser eleito senador em outubro. Acostumado a investigar e indiciar assassinos, Rodovalho deixou a função na Polícia Civil (PC), mas continua com a arma no “coldre”. É uma das pautas armamentistas do grupo que o segue.

Ao invés de viaturas da PC, anda agora para cima e para baixo do mapa do Brasil no jatinho de seu guru, o pré-candidato à Presidência do Pros, Pablo Marçal. Os dois se conhecem há uma década. Goianos, encaram a missão política do jeito que todo outsider se oferece: longe da política convencional.

Só que não. O partido do qual os dois são filiados e se lançam em projetos que consideram “missão divina”, já têm algo de velho: unir-se em um eventual 2° turno com o União Brasil, presidido pelo deputado federal (desde 1999) Luciano Bivar, também pré-candidato ao Planalto.

Rodovalho é conhecido na Segurança como técnico, discreto e correto. Assumiu casos de repercussão nacional, como a chacina no Complexo Prisional de Aparecida (com 09 mortos), da investigação da jovem que matou o namorado com agulha de narguilé e comandou uma força-tarefa para prender assassinos de transexuais.

Casado, pai de duas filhas, se apresenta como cristão – já foi umbilicalmente ligado à Videira de Aluísio Azevedo, sobretudo nos eventos Radicais Livres. Inclusive, é cunhado do pastor Alcimar Borges Filho, um dos homens mais ricos do Sudoeste goiano.

O pré-candidato do Pros assume que já votou no ex-presidente Lula e em Bolsonaro. E, sem constrangimento, afirma que se arrependeu.

De Goiatuba, foi criado em Acreúna, de onde saiu para cursar direito na capital. Antes de se tornar delegado em 2008, Rodovalho foi advogado por 07 anos. Para saber mais de suas ideias, o eleitor pode pagar R$ 49,90 por um exemplar do livro dele, “Socorro! Perdi o Controle”.

NO CAMINHO

O pré-candidato ao governo de Goiás, Gustavo Mendanha (Patriota), conversou nesta quarta-feira (06) com as associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e a de moradores do bairro Alexandrina, em Anápolis. A ideia é entender demandas e construir propostas para o público, sobretudo aos Portadores de Necessidades Especiais (PCD’S) e autistas.

RECOLHIDO

Na Casa Verde, residência oficial, o governador Ronaldo Caiado (UB) se recupera – não se sabe como – da perda do filho, Ronaldo Caiado Filho. Em mensagem, pediu a auxiliares que continuem os trabalhos. Recebe ligações e algumas visitas, sempre em busca do acalento pela falta do filho que administrava o patrimônio da zona rural da família.

NOTA DEZ

Para o deputado federal Elias Vaz (PSB). Embora seja quase impossível que ele fale com os meros mortais jornalistas de Goiás, merece nota 10 dos goianos. Na Câmara Federal depois de três mandatos como vereador de Goiânia, Vaz é visto como um dos parlamentares (eu diria único) mais atuantes pela transparência de dados públicos, o que tem deixado o presidente Jair Bolsonaro em maus lençóis.

NOTA ZERO

Para a Prefeitura de Goiânia, sob gestão de Rogério Cruz (Republicanos), que não fiscalizou centenas de quilos – diz o órgão – de “apenas” açúcar, enquanto a situação da extrema pobreza, intrinsecamente ligada à fome, assola o país. O caso foi destaque em telejornais nacionais da TV Globo.

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