Tite, decididamente, não é um líder e a covardia dele prova isso

Abandono do técnico brasileiro após a eliminação na Copa do Mundo, com seu batalhão ainda preso pelas lágrimas e a frustração da derrota, na trincheira da batalha perdida é o cúmulo da covardia

José Fernandes José Fernandes -
Tite, decididamente, não é um líder e a covardia dele prova isso
(Foto: Reprodução)

Eu estava decidido a publicar outro texto, mas depois dos resultados do jogo de hoje, em que o time de futebol do Brasil foi eliminado da Copa, escolhi esse tema. Quero falar sobre liderança, citando técnicos de futebol.

Tite abandonou os jogadores em campo após a derrota e correu para o vestiário. O abandono do técnico brasileiro após a eliminação na Copa do Mundo, com seu batalhão ainda preso pelas lágrimas e a frustração da derrota, na trincheira da batalha perdida é o cúmulo da covardia.

É na derrota que conhecemos os oportunistas e covardes.

Os japoneses com a sua educação e senso de limpeza por onde passam, mais uma vez deu exemplo para o mundo. O técnico do Japão pediu desculpas à torcida em posição de reverência, voltou ao meio de campo e conversou em círculo com todos do time. Depois cumprimentou individualmente todos os jogadores.

Liminha, James e o Dim, foram os meus técnicos de futebol na infância. Já se passaram 30 anos e lembro-me até hoje do comportamento deles, frente a vitória ou derrota do nosso time nos campeonatos que disputávamos.

Porque eu estou citando essas pessoas? Para exemplificar atitudes que diferenciam TÉCNICOS de LÍDERES.

Mesmo com mais de 80% de rendimento positivo durante os seis anos na frente da seleção, Tite absolutamente não é um líder. O técnico japonês e meus professores são líderes. Sabem como influenciar, motivar e impactar por onde passam, independente do sucesso no resultado.

O espaço aqui é limitado para enumerarmos muitas características de um líder, mas eu quero citar uma única!

O verdadeiro líder exerce a liderança pensando nos outros, pensando em ajudar as pessoas, pensando no bem estar coletivo. Colocam sua liderança a serviço dos que necessitam e por isso deixam legado.

Na política não é diferente.

Existem os covardes e os líderes, que conhecemos principalmente nas derrotas.

É isso.

José Fernandes é médico (ortopedista e legista) e bacharel em direito. Atualmente vereador em Anápolis pelo MDB. Escreve todas às sextas-feiras. Siga-o no Instagram.

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