MPGO quer saber se houve superfaturamento no contrato para construção de ponte estaiada, em Anápolis
11ª Promotoria de Justiça solicitou análise do valor firmado com o consórcio que ganhou a obra por mais de R$ 125 milhões
Entrou na mira do Ministério Público de Goiás (MPGO) o contrato para construção da ponte estaiada, na região Sul de Anápolis.
O Consórcio PC – Rio das Antas ganhou a obra por mais de R$ 125 milhões e a 11ª Promotoria de Justiça quer saber se houve superfaturamento.
Assim, acionou a Coordenação de Apoio Técnico Pericial (CATEP) do MPGO. O objetivo é avaliar se o valor firmado pela Prefeitura de Anápolis condiz com o que deverá ser executado em 24 meses.
Para Rádio São Francisco, o procurador-geral do município, Carlos Alberto Fonseca, declarou que a contratação está dentro da legalidade.
“Nós prestamos as informações em 36 documentos que perfazem mais de mil laudas do processo licitatório que foi feito”, disse.
Uma ponte estaiada consiste em uma estrutura suspensa, dotada de mastros que se ligam a cabos de sustentação.
Se sair do papel, a de Anápolis deve ter 300 metros ligando as avenidas Brasil e Pedro Ludovico pelos bairros Polocentro e Morumbi.