Essas são as cidades com maior número de internações por dengue e chikungunya em Goiás

Localidades tiveram mais de 200 pedidos de hospitalizações pelas doenças no estado

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Essas são as cidades com maior número de internações por dengue e chikungunya em Goiás
Vista aérea de Uruaçu, na região Norte de Goiás. (Foto: Wikipédia)

Em meio a epidemia inédita e simultânea de casos de dengue e chikungunya em Goiás, alguns municípios do estado se destacam e entram no radar das autoridades de saúde pelos elevados índices de pedidos de internações em decorrência das arboviroses.

Os dados foram repassados na manhã desta quinta-feira (08) durante uma coletiva de imprensa na Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES). Até o momento, 11.923 diagnósticos da primeira doença, junto a quatro óbitos, foram confirmados, enquanto a segunda possui 930 registros.

De acordo com a gerente de Regulação da SES, Lorena Motta, pelo menos três cidades de Goiás tiveram mais de 200 pedidos de solicitações de internação pelas doenças desde dezembro de 2023.

Entre eles, estão: Uruaçu, Águas Lindas de Goiás – que, inclusive, foi o primeiro a instaurar um gabinete de crise municipal no estado – e Jataí.

Além delas, a profissional ainda revela que as cidades de Goiânia e Aparecida de Goiânia apresentaram um aumento significativo no número de solicitações entre janeiro e fevereiro deste ano, o que tem sido observado pela pasta.

“Nós estamos com um olhar muito atento direcionando a esses pacientes para as nossas unidades estaduais”, salienta.

Só nos primeiros 08 dias de fevereiro, Goiás registrou 194 hospitalizações por Dengue – frente a 485 confirmadas em janeiro.

Em comparativo a dezembro de 2023, a quantidade chega a alcançar mais da metade do total contabilizado, que foi de 211.

Na tentativa de evitar um iminente colapso nos sistemas de saúde municipais e agilizar o processo de internação, a profissional explica que a pasta tem optado por migrar os pacientes para a unidade de saúde localizada em Nerópolis.

“E é até por isso que nós estamos com essa estratégia aqui na macro região Centro Oeste de colocar a unidade de Nerópolis como sendo uma extensão e absorver os pacientes de enfermarias com o objetivo de reduzir o tempo de espera do leito de internação”, conclui.

Vale destacar que, atualmente, o tempo médio de espera entre o pedido de solicitação de internação até a liberação do paciente para o leito é de 06h.

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