Insegurança aumenta no Central Parque de Anápolis com tráfico de drogas e falta de iluminação
Área verde, que já foi um dos principais cartões postais do município, se tornou perigosa para visitação e atividades físicas
Quem passa pelo Central Parque Senador Onofre Quinan, popularmente conhecido pelos anapolinos apenas como Central Parque, não pode deixar de notar o estado de abandono do local.
A área verde fica muito perigosa ao cair da noite. Com poucos pontos de iluminação em funcionamento, caminhar no local é tanto uma tarefa difícil quanto perigosa.
Fernando Elias de Freitas, morador da região, relatou ao Portal 6 que costumava frequentar a região com os filhos, depois do trabalho.
“Mas agora, de noite, não é que é difícil andar, é impossível. Fica um breu que não dá para ver nada”, reclamou.
Em imagens enviadas à reportagem, é possível entender a situação do parque. Se não fosse a luz da lanterna do celular utilizada por Fernando, não haveria possibilidade de enxergar a poucos metros de distância.
“E ainda piora, porque além de ser um breu, a polícia quase não passa lá, e de noite fica cheio de gente vendendo, comprando e usando droga, aí complica de vez”, afirmou.
O morador garante que já abriu diversos protocolos na Prefeitura para a resolução do problema da iluminação, mas que, segundo ele, um funcionário público havia lhe confidenciado “não haver sequer uma previsão para a resolução do problema”.
Fernando Rebelo, de 19 anos e atleta de muay thai, é outro que reclama da insegurança, que atrapalha a rotina de treinos dele.
Acompanhado de um personal trainer, ele sempre corria no parque antes dos treinos. Agora, ele teve de buscar outro lugar para realizar o aquecimento.
“Não tem como, depois de 19h lá, parece que você está no meio do mato, nem tem cara de cidade mais”, contou.
O Portal 6 buscou um posicionamento da Prefeitura de Anápolis acerca da situação do local. Mas como praxe nos últimos meses, não houve retorno.
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