Próximo prefeito de Anápolis terá o desafio de gerir o endividamento e corrigir os problemas da saúde, avalia Michel Roriz
Pré-candidato pelo Cidadania, o suplente de deputado federal é o convidado da semana do '6 perguntas para'
Para Michel Roriz, o próximo prefeito de Anápolis terá como principal desafio gerir o endividamento do município e corrigir os problemas da rede de saúde, além de avançar em tecnologia, mobilidade e economia social. O pré-candidato pelo Cidadania é o entrevistado da semana do ‘6 perguntas para’.
Suplente de deputado federal, Roriz assumiu o partido no estado com o desafio de pacificar a relação com o PSDB. As siglas estão federadas e só podem indicar um nome como cabeça de chapa na majoritária. Em Anápolis, o PSDB lançou ao Executivo o advogado Hélio Lopes.
À Rápidas, Roriz destaca que os critérios para definir quem irá para a disputa são democráticos e baseados nos interesses da federação. Sobre a possibilidade de ser vice, caso Hélio Lopes seja confirmado como candidato, o suplente de deputado afirma que ainda não avaliou a hipótese.
Questionado sobre as filiações que geraram discordância dentro do PSDB, Roriz assegura que não há possibilidade de veto aos nomes de João da Luz e Marcela Pimenta. Na entrevista, o pré-candidato também faz uma avaliação crítica da gestão Roberto Naves (Republicanos), destacando avanços em alguns setores, mas ressaltando a falha na saúde.
6 perguntas para Michel Roriz
1. Você assumiu a presidência estadual do Cidadania num contexto de discordância do antigo dirigente com os rumos da federação com o PSDB. Essa questão hoje está pacificada?
Michel Roriz: Assumi a presidência do partido para fortalecer a Federação PSDB/Cidadania e construir um grande projeto para o partido em Goiás. Eleger vereadores e prefeitos. A boa relação com Marconi Perillo permitiu ampliar as bases políticas do Cidadania em Goiás.
2. Você é o pré-candidato a prefeito de Anápolis pelo Cidadania, mas o PSDB lançou Hélio Lopes. Quais critérios vão definir quem irá para disputa?
MR: Os critérios são democráticos e de interesse da federação. Quem estiver melhor avaliado no momento e sobretudo com números crescentes em pesquisas deverá disputar a eleição. Respeitamos a pré-candidatura do PSDB e eles também nos respeitam. Assim, o diálogo nos fortalece. O Cidadania saiu na frente sendo a primeira pré candidatura estabelecida na federação, isso nos deu capilaridade política. Mas vamos respeitar o melhor para a federação e para o partido.
3. Caso Hélio Lopes seja confirmado, você toparia ser vice ou disputaria mandato de vereador?
MR: Ainda não avaliei a possibilidade de vice, mesmo porque sou pré-candidato a prefeito. Disputar a Câmara Municipal está descartado neste momento.
4. Após o período de janela partidária, o Cidadania realizou filiações que geraram discordância dentro do PSDB, como as do vereador João da Luz e da médica Marcela Pimenta. Há possibilidade de que esses nomes enfrentem vetos durante a convenção do partido?
MR: Nenhuma possibilidade de vetar os nomes. O Cidadania tem uma porcentagem assegurada pela resolução da federação. Além de ser um assunto superado junto ao PSDB. Temos dois vereadores na federação e excelentes nomes para disputar a eleição. Mais do que nunca estamos alinhados. E vamos manter o projeto em fazer pelo menos dois vereadores este ano.
5. Qual avaliação você faz da gestão do prefeito Roberto Naves e da atuação dos atuais vereadores na Câmara Municipal?
MR: Anápolis avançou em alguns setores, tiveram políticas públicas importantes, mas a gestão perdeu a mão, principalmente na saúde, fechou portas de entrada da rede, o que afeta diretamente a vida da população. Precisa resolver a questão do Hospital Municipal. Saúde deve ser prioridade de um prefeito. Sem generalizar, Anápolis, sendo a segunda maior economia do estado, precisa qualificar e melhorar o quadro de vereadores, que entendam de fato as demandas da população e a importância da cidade.
6. Qual deve ser o principal desafio que o próximo gestor de Anápolis terá de enfrentar ao assumir o cargo?
MR: O endividamento do município e sobretudo corrigir os problemas da rede de saúde. A cidade precisa avançar em tecnologia e mobilidade, além de melhorar a economia social, o que possibilita às famílias a terem renda e dignidade em seu sustento.
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*Colaborou Denilson Boaventura