“Não há gestão”, critica Leonardo Rizzo sobre administração de Rogério Cruz em Goiânia

Empresário é o entrevistado desta semana do '6 perguntas para'

Pedro Hara Pedro Hara -
Leonardo Rizzo, pré-candidato do Novo à Prefeitura de Goiânia. (Foto: Divulgação/Novo)

Pré-candidato do Novo à Prefeitura de Goiânia, Leonardo Rizzo diz que o que o difere dos demais concorrentes é não ser um “político de carreira”.

A característica faz com que o empresário anseie por uma candidatura própria para honrar o próprio nome e também do partido.

Ao ‘6 perguntas para‘ desta semana, o ex-presidente do Vila Nova diz que possui um trabalho prestado ao município de Goiânia, mesmo sem nunca ter ocupado um cargo público.

“Rizzo está por toda Goiânia, por toda Vila, seja Nova ou não, onde você olhar, existe parte da minha história”, vangloriou-se.

O tom do empresário sobe ao comentar sobre a administração do prefeito Rogério Cruz (SD). Ele diz que “não há gestão” na cidade e quem comanda são “pouquíssimos vereadores que estão na Câmara”.

Ao classificar os problemas da capital, Rizzo diz que o município como um todo está ruim, mas que o “descaso com a educação” e o “caos no lixo” são aqueles que mais o incomodam.

6 perguntas para Leonardo Rizzo

1. Você, em 2022, concorreu ao Senado em sua primeira disputa. Agora você retorna pré-candidato à Prefeitura de Goiânia. O que pode ser aplicado agora que foi aprendido em 2022?

Poxa, muita coisa, aprendendo a fazer política. A gente não sabia fazer política, a gente entrou só com a vontade, com a coragem, com a indignação. E hoje não, hoje a gente está mais consciente, dois anos se passaram, dois anos e meio. A gente hoje está presente em 40 cidades do interior, com 32 diretórios e 14 candidatos a pré-prefeito em todo o Estado. Então acho que mudou muito.

2. Pesquisas indicam que o eleitor goianiense deseja um prefeito com perfil de gestor. Acredita que, entre os pré-candidatos, você é o que mais possui essas qualidades?

Essencialmente, pela minha conexão com Goiânia e trabalho já prestado em prol desse município, sem nunca ter ocupado um cargo público para realizar mudanças. Agora, cheguei em um momento de indignação total e saí da inércia de ser um cidadão para poder servir aos cidadãos. Diferentemente dos outros, eu não sou político de carreira, e a escolha do Partido Novo já diz muito sobre o que me diferencia dos outros gestores. Rizzo está por toda Goiânia, por toda Vila, seja Nova ou não, onde você olhar, existe parte da minha história.

3. Acredita que o partido poderá compor com algum outro pré-candidato ou irá até o fim com a candidatura própria?

Quero uma candidatura própria, com uma proposta e um plano de governo estudado e feito para honrar os nomes Rizzo e Novo.

4. O que falta para o Novo deslanchar em Goiás?

Precisamos da adesão daqueles que ainda não se posicionaram. A força da indignação precisa falar mais alto que a inércia. Não há como não se posicionar vendo o desserviço atual com a educação, mobilidade e serviços básicos que deveriam ser excelentes. Todos sentem na pele e essa força precisa ser direcionada para a mudança.

5. Qual a sua avaliação da gestão Rogério Cruz?

Não há gestão. A gestão que lhe era devida foi delegada a outros e nunca realizada de fato. Nós temos atualmente a gestão de pouquíssimos vereadores que estão na Câmara, e as secretarias não se comunicam entre si. O governo tem que ser uma coisa unida, não se organiza com duas vozes, dois comandos.

6. Atualmente qual o principal problema de Goiânia?

Impossível dizer o que está mais ruim quando tudo pede socorro e urgência. Porém, as duas coisas que mais me indignam são o descaso com a educação de 0 a 10 anos, que é a base para o nosso futuro imediato, e o caos do lixo, deixando a cidade em um estado sanitário que pede ação e urgência.

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