O que é proibido nos parques e reservas ecológicas de Goiás

Apesar de regras variarem de local para local, algumas normas valem para diversos pontos turísticos

Davi Galvão Davi Galvão -
Parque Estadual Terra Ronca. (Fonte: Agência Senado)

Durante as férias escolares, diversas pessoas aproveitam o período para irem, com toda a família, explorar parques e reservas ecológicas em Goiás, buscando um maior contato com a natureza. Porém, é natural que surjam algumas dúvidas e questionamentos com relação ao que pode se levar até esses locais, como bebidas alcoólicas, pets e até se é necessário agendar a visita.

Diante desses questionamentos, durante um podcast, o gerente da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad), Eric Rezende, sanou as principais dúvidas da população com relação a este assunto.

Conforme o profissional, a preocupação deve começar antes mesmo de sair de casa, ainda nos preparativos para a viagem, conferindo que tipo de vestimenta será necessário e ainda fez um alerta com relação ao filtro solar:

“No caso do protetor, a gente recomenda que, quando as pessoas vão fazer o uso dos rios e cachoeiras, nesse momento elas não usem, porque é um produto que a água leva e não é adequado para esse tipo de ambiente […] o mesmo vale para o repelente”, destacou.

Além disso, outros pontos também demandam atenção por parte dos visitantes, como a entrada de pets, que é, em linhas gerais, proibida, pois o contato de animais de estimação com silvestres pode, além de transmitir doenças, causar acidentes. A exceção fica para os cães-guias, em caso do tutor possuir alguma deficiência visual.

Catarata dos Couros, localizada no Parque Estadual Águas do Paraíso, em Alto Paraíso. (Foto: Divulgação/ Governo de Goiás).

Também é contraindicado o consumo bebidas alcoólicas nas dependências dos parques, acender fogueiras sem autorização prévia e descartar lixo ao longo das trilhas.

Agora, com relação às normas dos parques, Eric explicou que alguns autorizam a visitação e não exigem a presença de um guia. Contudo, para outros, como os da Terra Ronca (em São Domingos) e o Águas do Paraíso (em Alto Paraíso), já é uma exigência.

“Nesses parques, o passeio pressupõe um risco maior, por isso a presença do guia é necessária. É perigoso, por exemplo, entrar em uma das cavernas de Terra Ronca sem conhecê-las. O condutor conhece a região e está preparado para realizar os primeiros-socorros se algo acontecer”, pontuou.

Além disso, não há necessidade de agendar as visitações, apenas em casos específicos, como caminhadas, trilhas ou corridas com um grupo grande e em horários extraordinários.

Nesse caso, o grupo precisa enviar um formulário com 60 dias de antecedência (podendo o prazo ser diferente a depender do tipo de evento) para obter uma autorização.

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