Defesa de Cacai Toledo pede nulidade das provas obtidas pelo MPGO no caso da morte de Fábio Escobar

Segundo a solicitação, não há nada que coloque empresário como mandante do crime

Pedro Hara Pedro Hara -
Imagem mostra momento em que Cacai Toledo é preso em Brasília. (Foto: Divulgação/PCGO)
Imagem mostra momento em que Cacai Toledo é preso em Brasília. (Foto: Divulgação/PCGO)

A defesa de Carlos César Savastano de Toledo, o Cacai Toledo, acusado de ser o mandante da morte de Fábio Escobar, em 2021, pediu à Justiça a nulidade das provas usadas pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) que ligam o nome do empresário ao crime.

Segundo o pedido, as provas do MPGO foram obtidas através da investigação da Operação Negociatas, que visava apurar irregularidades na Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego) entre os anos de 2016 a 2018, e que foram anuladas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Em abril, Demóstenes Torres, advogado de Cacai Toledo, afirmou ao Portal 6 que a anulação poderia livrar Cacai da prisão.

As conversas foram incluídas no caso do homicídio após a Justiça autorizar o compartilhamento das informações entre os dois inquéritos.

Segundo o pedido da defesa, não há nada que coloque Cacai como mandante do crime e que haveria outros nomes a serem investigados.

O ex-presidente do Democratas (atual União Brasil) de Anápolis está preso desde o dia 03 de junho no Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.

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