Engenheiro florestal explica a importância de escolher local e espécie adequada para o plantio de mudas

Quando correto, plantio preserva o meio ambiente e melhora a qualidade do ar das cidades, a médio e longo prazos

Paulo Roberto Belém Paulo Roberto Belém -
Ipê Amarelo – Típica árvore do cerrado (Foto: Ariston Jorge Meireles)

O Dia da Árvore, celebrado em 21 de setembro, chama a atenção das pessoas para uma ação individual que pode contribuir com a preservação do meio ambiente e da melhoria da qualidade do ar das cidades, a médio e longo prazos: plantar uma árvore.

O engenheiro florestal, Gustavo Pinheiro, diz que mais importante que plantar, é necessário saber que tipo de espécie de árvore é adequado ao local que a pessoa esteja planejando realizar essa prática. Mas, antes, como primeira tarefa, ele cita a definição do plantio entre campo e cidade.

O especialista conta que os planos diretores dos municípios são os meios adequados para verificar essa informação, principalmente se o plantio for na calçada. “Algumas árvores podem desenvolver pragas, ser vetores de doenças, podem produzir fruto grande que prejudica a rede de esgoto”, observou.

Especialista reivindica plantio inteligente (Foto: Arquivo Pessoal)

Ele dá dica para que as pessoas pratiquem o plantio na área externa das residências. “Quando possível, tirar o cimento e plantar ali uma espécie adequada, vai melhorar o ambiente do local, a questão da umidade”, explicou.’

Sobre os tipos de espécies que se adequam ao Cerrado, ele cita alguns exemplos, como os ipês, quaresmeiras, canafístula e cajuzinho do Cerrado.

Ao final, ele sugere que para auxiliar no planejamento do plantio, a consulta de um especialista é importante. “A gente observa que maioria dos plantios se perde por não observar essas informações mínimas, o que é um problema”, considerou.

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