Mãe se arrepende do nome escolhido para o filho e busca mudança na Justiça
Mulher já definiu o substituto e explica o que motivou a troca, comentada por diversos usuários na internet
Uma mãe nos Estados Unidos decidiu recorrer à Justiça para mudar o nome do filho após se arrepender da escolha feita no registro.
O caso ganhou repercussão nas redes sociais depois que Whitney Poole, a mãe em questão, publicou um vídeo no TikTok explicando o que a levou a essa decisão.
Segundo Whitney, o nome Russel, escolhido para seu terceiro filho, deixou de fazer sentido com o passar dos meses.
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“Tivemos muita dificuldade em concordar com um nome. No fim, registramos como Russel, mas ambos sentimos que Charles seria mais adequado, já que é o nome do meio do meu pai e tem um valor sentimental para a nossa família”, contou.
Agora, Whitney e o marido enfrentam a burocracia legal para alterar o nome do filho.
Ela também explicou que, em algumas regiões dos Estados Unidos, a mudança pode ser feita com facilidade no primeiro ano de vida da criança. No entanto, em outros lugares, como é o caso deles, o processo exige uma audiência judicial. “Estamos no meio disso, é muita papelada”, disse.
O vídeo recebeu diversos comentários de outras mães que compartilharam experiências semelhantes.
Algumas relataram que também mudaram o nome de seus filhos após o nascimento.
“Mudei o nome do meu filho mais novo e ele adora quando conto essa história”, comentou uma usuária.
E no Brasil, como funciona?
No Brasil, as regras para alteração de nome de recém-nascidos são diferentes das dos Estados Unidos.
Aqui, os pais têm um prazo de até 15 dias após o registro para fazer qualquer mudança no nome do bebê, sem precisar de justificativa ou de intervenção judicial.
Passado esse período, apenas o próprio filho poderá realizar a alteração, mas isso só será permitido quando ele atingir a maioridade, aos 18 anos.
O processo de alteração dentro do prazo estipulado é simples e rápido: basta os pais irem ao cartório onde o nome foi registrado, pagar uma taxa, que varia de acordo com o estado, e fazer a mudança.
A lei também prevê a correção de casos em que o nome foi registrado de forma diferente do combinado, seja por erro de quem declarou o nascimento ou por outros fatores.
Desde junho de 2022, com a sanção da Lei Federal nº 14.382/22, a alteração de nomes e sobrenomes se tornou ainda mais flexível no Brasil.
Agora, é possível adicionar ou remover sobrenomes familiares, bastando comprovar o vínculo, e realizar outras modificações relacionadas ao estado civil, como no caso de casamentos e divórcios.
No entanto, se os pais não chegarem a um acordo sobre a mudança do nome do bebê, o caso pode ser levado à Justiça, onde um juiz determinará o que é mais adequado.
Por isso, especialistas recomendam que a escolha do nome seja bem discutida antes de ser oficializada.






