Procurador-Geral de Anápolis diz que não recebeu dinheiro de esquema e coloca sigilo bancário à disposição da PC

Carlos Alberto Fonseca é investigado por integrar grupo que fraudava pagamento de benefícios concedidos a vítimas do Césio-137

Pedro Hara Pedro Hara -
Carlos Alberto Fonseca, Procurador-Geral do Município de Anápolis. (Foto: Reprodução)

À Rápidas, o Procurador-Geral de Anápolis, Carlos Alberto Fonseca, afirmou que está à disposição da Polícia Civil (PC) para prestar esclarecimentos sobre a investigação que o coloca como um dos integrantes de um esquema para fraudar o pagamento de benefícios concedidos a vítimas do acidente radiológico do Césio-137.

Segundo Carlos Alberto, ele chegou até a advogada Ana Laura Marques em outubro de 2023, por intermédio de um colega da época em que integrou os quadros da Polícia Militar (PM).

Ana Laura foi presa pela PC, suspeita de fraudar os laudos para concessão do benefício.

No entanto, o procurador-geral afirmou que se reuniu de duas a três vezes com a advogada, mas que foi atendido majoritariamente por outra profissional, que deixou o escritório no mês de agosto, conforme captura de tela enviada à coluna.

Segundo a Procuradoria-Geral do Estado (PGE), os prejuízos com o esquema podem ultrapassar os R$ 20 milhões. Porém, Carlos Alberto informou não ter embolsado nenhum valor do benefício fraudado.

À Rápidas, ele informou que tem total interesse em abrir o sigilo fiscal à PC para provar que não recebeu pagamentos.

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