Goianas nos Estados Unidos revelam detalhes de como foi a passagem do furacão Milton pela Flórida

Catastrófico, o fenômeno climático deixou ao menos 17 mortos, um cenário de destruição, além de mais de 6 milhões de pessoas que foram obrigadas a saírem de suas casas

Isabella Valverde Isabella Valverde -
Furacão deixou um cenário de destruição em Saint Petersburg, na Flórida. (Foto: Lorena Monturil/Portal 6)

Na última semana, o estado americano da Flórida foi fortemente impactado pela chegada do furacão Milton, que atingiu a categoria cinco, sendo esta a maior na escala de intensidade de furacões.

Catastrófico, o fenômeno climático deixou ao menos 17 mortos, um cenário de destruição, além de mais de 6 milhões de pessoas que foram obrigadas a saírem de suas casas.

Na Flórida, as correspondentes do Portal 6, Lorena Gomes e Lorena Monturil, mostraram ao Vem Comigo um pouco de como foi os preparativos para a chegada do furacão, assim como a passagem do mesmo pelo estado.

Já em alerta, Lorena Gomes começou a se preparar três dias antes, indo ao supermercado e abastecer o carro. Como todos já estavam avisados do que estaria por vir, a água no mercado já havia acabado e filas se formavam nos postos de combustíveis.

Com antecedência, os condomínios também começaram a se preparar para a chegada do furacão e os moradores se adiantaram.

No dia 9 de outubro, data da chegada do Milton, as emissoras de televisão locais foram tomadas pelo assunto, mostrando para a população tudo que estava acontecendo no estado.

Com os carros abastecidos, estoque de comida em casa e seguindo todas as medidas de segurança, Lorena Gomes e a família não precisaram sair de casa como muitos outros.

Logo que o furacão chegou na Flórida, os moradores começaram a receber alerta no celular sobre riscos de inundação repentina, tendo que redobrar ainda mais os cuidados.

A noite foi de insônia por conta da intensidade dos ventos, deixando as brasileiras exaustas e assustadas.

No entanto, no dia seguinte, o cenário era aparentemente tranquilo.

Por outro lado, Lorena Monturil mora em Saint Petersburg, uma das regiões mais afetadas. Por lá, ainda nos preparativos, os postos ficaram desabastecidos e os americanos tinham que enfrentar longos engarrafamentos nas estradas. Além disso, muitos tiveram que ser evacuados de suas casas, incluindo a goiana.

O furacão Milton entrou como um tornado e deixou um estrago considerável. Após a passagem, os moradores tiveram que lidar com a falta de abastecimento de água por dois dias, além de quatro dias sem energia em 70% da região.

Posteriormente, o fornecimento de água foi reestabelecido, mas o furacão destruiu vários dutos de distribuição, contaminando a água.

Um dia depois da passagem, Lorena Monturil se deparou com um cenário desolador, com ruas alagadas, árvores caídas e casas destruídas.

“As cidades estão como cidades fantasma, esperando normalizar a rotina e assim as pessoas poderem voltar para suas casas. O furacão perdeu forças, mas mesmo assim deixou um grande prejuízo para o estado”, afirmou.

Confira o relato na íntegra:

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