Falta de pagamento da última parcela de compra no cartão de crédito acaba em baixaria e ofensas: ‘puta assanhada’
Em Aparecida de Goiânia, vítima se dirigiu a uma delegacia da Polícia Civil ao receber as ameaças da suspeita
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Uma mulher, de 37 anos, denunciou uma jovem por racismo, praticado contra a filha dela, de 16 anos, nesta quarta-feira (12), em Goianira, município localizado na Região Metropolitana de Goiânia.
Segundo a vítima, o ex-marido dela comprou um celular para a filha que eles têm juntos, utilizando o cartão de crédito da atual companheira para dividir o valor do produto em 15 vezes.
Contudo, ao chegar na última parcela, no mês de fevereiro, a adolescente acabou ficando doente, e a mãe precisou utilizar o dinheiro do pagamento para levá-la ao hospital — conforme explicado, inclusive, ao pai.
Mas, ao verificar que o débito não havia sido quitado, a filha da dona do cartão teria enviado várias mensagens para a adolescente, afirmando que “ela e a mãe são caloteiras” por não estarem pagando as prestações.
A vítima, por sua vez, rebateu as alegações, confirmando que, de fato, houve um acordo entre os pais dela, inclusive porque o pai não pagou os últimos três meses de pensão.
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Ameaças correram por mensagens. (Foto: Reprodução)
Ainda durante a conversa, a jovem chegou a chamar a garota de “macaca” e “puta assanhada”, além de repetir várias vezes que descobriria o endereço onde ela e a mãe moram para agredi-las.
Ao ver toda a situação, o irmão da adolescente decidiu, por conta própria, pagar a prestação a fim de encerrar o conflito. No entanto, ele também foi recebido com ofensas pela suspeita, que o chamou de “macumbeiro”.
Segundo a vítima, essas mensagens teriam sido enviadas pelo próprio telefone da jovem, além dela também ter utilizado o Instagram de um terceiro para proferir as ameaças.
Diante disso, mãe e filha se dirigiram a uma delegacia da Polícia Civil (PC), onde denunciaram a suspeita Vítima se dirigiu a uma delegacia da Polícia Civil ao receber as ameaças da suspeita pelo crime de injúria racial. Agora, caberá às autoridades a abertura de um inquérito para apurar o caso.
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