Com avaliações negativas, restaurante japonês em Goiânia é alvo da vigilância sanitária e dona acaba presa
Polícia iniciou investigação após denúncia anônima e verificação do perfil do estabelecimento nas redes sociais


Uma mulher, de 52 anos, foi presa nesta terça-feira (14), após a Vigilância Sanitária constatar que ela operava um restaurante japonês de forma clandestina nos fundos de casa, na Vila Redenção, região Sul de Goiânia.
A Polícia Civil (PC) tomou conhecimento do assunto por meio de uma denúncia anônima, analisando uma série de ‘avaliações negativas’ do estabelecimento em um aplicativo de delivery, onde os produtos eram vendidos com propagandas de estarem sempre “no precinho”.

Avaliações despertaram atenção da Polícia Civil (PC). (Foto: Divulgação/PC)
Além disso, também foi constatado que não havia nenhum tipo de autorização para funcionamento, como alvarás ou inscrições municipais junto aos órgãos competentes.
Diante disso, equipes da PC em conjunto com a Vigilância Sanitária se dirigiram ao local, onde foram recepcionados pela responsável pelo estabelecimento — que funcionava somente por entregas a domicílio.
Durante a fiscalização, os agentes encontraram uma série de irregularidades no interior da residência, como alimentos fora da validade de consumo, sem etiquetagem, armazenados de forma irregular, misturados em meio a itens de limpeza, sem refrigeração e até tampados por panos de prato.

Restaurante foi fiscalizado pela Vigilância Sanitária. (Foto: Divulgação/PC)
Quando questionada sobre como conseguiu se cadastrar no aplicativo de delivery sem as autorizações para funcionamento, a mulher afirmou que, na verdade, o restaurante havia, sim, a documentação.
No entanto, segundo a empresária, o estabelecimento havia sido registrado em Brasília (DF), mas estava atuando em Goiânia como uma ‘fase de testes’, sem atualizar o endereço e, por isso, não havia nenhuma permissão oficial.
Dessa forma, ela foi autuada e presa em flagrante, sendo encaminhada para uma delegacia da PC, onde deve permanecer à disposição da Justiça. Apesar disso, a mulher pode ser liberada sob o pagamento de fiança no valor de R$ 2 mil.
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