Íntegra do posicionamento de Luciano Hang indica que organização do Conebra agiu de má-fé

Material de divulgação do evento explorou imagem do dono da Havan, que sequer estava no país na data do evento

Samuel Leão Samuel Leão -
Íntegra do posicionamento de Luciano Hang indica que organização do Conebra agiu de má-fé
O empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress).

Nota da assessoria de imprensa do empresário Luciano Hang enviada ao Portal 6 foi taxativa ao afirmar que o dono das lojas Havan nunca cogitou participar do Conebra, congresso de empreendedorismo realizado em Anápolis entre os dias 06 e 08 de junho.

Isso porque, conforme destacado pela equipe de Hang, ele sequer estava no Brasil no mesmo período.

A íntegra das respostas evidencia ainda que a imagem do empresário foi usada sem o consentimento dele nos materiais de promoção do evento.

A situação gerou mal-estar entre organização e participantes, que usaram as redes sociais para reclamar. Não foram poucos os que se disseram enganados.

Aviso sobre o “equívoco” ocorreu menos de 24h do início do evento

Apontando um “erro interno”, o comunicado foi divulgado pela organização menos de 24 horas antes do início do evento, que começou na tarde da quinta-feira (05).

Além disso, foi expresso que ele “infelizmente” não poderia realizar a palestra divulgada. Porém, a situação ocorreu em um contexto onde sequer havia sido fechado um contrato ou confirmação de que ele estaria em Anápolis, ignorando completamente a posição da equipe do empresário.

Responsável foi um dos palestrantes, que preferiu se resguardar

Pelo telefone, advogado Vitor Cardoso relatou que iria enviar uma nota respondendo aos questionamentos apresentados pela Rápidas, como fornecer alguma comprovação da contratação ou presença do empresário.

O texto acabou não sendo enviado, mas ele sustentou à coluna que iria devolver o dinheiro de quem não quisesse mais participar devido.

Ingressos do Conebra chegaram a R$ 4 mil e organização prometeu devolver

Com ingressos chegando a valores suntuosos de R$ 4 mil, organização prometeu ressarcir os clientes, mas relatou a possibilidade apenas na bilheteria do evento. Ou seja, obrigando teoricamente as pessoas a comparecer ao evento para tentar o ressarcimento.

Lesados também podem acionar o PROCON e recorrer à Justiça

Rápidas consultou o Procon Municipal para saber se as reclamações já feitas nas redes sociais foram oficializadas no órgão e soube que, até o momento desta publicação, nenhuma havia sido contabilizada.

Vale ressaltar que o tempo de “carência” para formalizar uma denúncia é de 5 anos, além da esfera judicial.

Nota 10

Para Secretaria do Social de Anápolis, pela retomada das atividades do restaurante popular do bairro Morumbi. Antes tarde do que nunca, locais sentiram muita falta.

Nota Zero

Para Equatorial Energia, visto que ocorrências de “meia-fase” e quedas de energia seguem ocorrendo com frequência na região Norte de Anápolis.

Você tem WhatsApp ou Telegram? É só entrar em um dos grupos do Portal 6 para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens. Basta clicar aqui e escolher.

PublicidadePublicidade