Homem sai no prejuízo após decidir ficar com dinheiro recebido por engano
Velho ditado continua valendo: “o barato sai caro”. E quando o dinheiro não é seu, o preço pode ser ainda mais alto


Quem nunca fez um Pix na correria e depois pensou: “será que mandei para o contato certo?” A praticidade do sistema é indiscutível, em segundos, o dinheiro cai na conta de quem estiver do outro lado da chave. Mas, e quando a transferência vai parar na conta errada? A história pode virar um problemão.
Foi o que aconteceu em Benavente, na Espanha. Um morador da cidade recebeu, por engano, o equivalente a R$ 115 de uma mulher desconhecida. Em vez de devolver, decidiu ficar com a quantia, ignorando inclusive os pedidos formais para devolver o valor. Resultado? Acabou condenado pela Justiça por apropriação indébita.
Homem sai no prejuízo após decidir ficar com dinheiro recebido por engano
A notícia foi publicada pelo jornal La Opinión de Zamora, e mostra que a justiça não viu o caso como simples mal-entendido. O homem alegou inocência e falta de provas, mas o tribunal confirmou a sentença: além de devolver os R$ 115, ele terá que pagar R$ 1.035 em multa, além de custas judiciais. Ou seja, uma escolha de R$ 115 que saiu bem mais cara.
Esse tipo de caso é mais comum do que parece. Aqui no Brasil, por exemplo, a jornalista Júlia, citada pelo Terra, recebeu um Pix de R$ 575 de um desconhecido. Felizmente, ela localizou o remetente e devolveu. Mas nem todo mundo tem essa boa vontade, o que pode gerar dor de cabeça na Justiça.
De acordo com o Código Penal Brasileiro (art. 168), ficar com dinheiro enviado por engano pode ser crime, mesmo que o valor pareça pequeno. A prática configura apropriação indébita, com pena que pode chegar a 4 anos de prisão, além de multa.
E o que fazer se isso acontecer com você? O mais certo é informar imediatamente o erro ao banco ou à plataforma digital usada. No caso do Pix, o número do celular do remetente geralmente fica visível, o que facilita o contato direto.
No fim das contas, o velho ditado continua valendo: “o barato sai caro”. E quando o dinheiro não é seu, o preço pode ser ainda mais alto.
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