6 expressões que denunciam que você é realmente de Brasília
Com ou sem sotaque, Brasília tem muito a dizer


Pode até ter nascido em outro canto, mas se você usa certas expressões com naturalidade, já é praticamente considerado “raiz” no Distrito Federal.
Brasília, além de ser o coração político do país, tem um vocabulário próprio, moldado por suas peculiaridades geográficas, culturais e até musicais.
São palavras e gírias que entregam de cara quem cresceu nas quadras, andou de “camelo” pelos eixos e se acostumou com o clima seco e as siglas infinitas.
Diferente de outras capitais, Brasília tem um modo muito próprio de se comunicar. Isso acontece porque, ao longo dos anos, a cidade foi se tornando um caldeirão cultural, reunindo gente de todas as partes do país, o que ajudou a criar uma linguagem informal rica, com traços únicos e um sotaque quase neutro.
Mas, entre tantos sotaques e sotaque nenhum, certas expressões são, sem dúvida, a cara do brasiliense.
6 expressões que denunciam que você é realmente de Brasília
1. Véi
A mais emblemática talvez seja o “véi”.
Curta, direta e incrivelmente versátil, ela pode servir para expressar surpresa (“véi, cê viu isso?”), chamar alguém (“ô véi!”) ou até puxar assunto.
É o equivalente candango de “mano” ou “bicho”, e dificilmente você vai passar um dia em Brasília sem ouvir essa palavrinha solta no ar.
2. Camelo
Se você já se locomoveu de camelo, então não restam dúvidas: brasiliense de verdade.
Esse apelido para bicicleta ficou eternizado na música “Eduardo e Mônica”, da banda Legião Urbana, um dos maiores orgulhos culturais do DF. É uma gíria afetiva, que carrega memória, juventude e liberdade.
3. Tesourinha
Outra que não poderia faltar é a “tesourinha”.
Para quem não conhece o trânsito peculiar da capital, o termo pode soar estranho.
Mas os brasilienses sabem bem que se trata daqueles viadutos em formato de “U” que conectam os eixos W e L ao Eixão. É o tipo de lugar que, se você errar a entrada, dá meia hora de volta.
4. Só o ouro
Quando algo é muito bom, de alta qualidade, o brasiliense não economiza: é “só o ouro”.
Pode ser a comida, uma festa, ou até aquele rolê de fim de tarde no Pontão.
5. Morgar
Já quando bate aquela preguiça ou quando o corpo pede descanso, o verbo da vez é “morgar”.
Simples assim. Morgar é o ato de fazer nada, deitar e deixar o tempo passar, quase uma filosofia de vida para os fins de semana sem compromisso.
6. Ponta de picolé
E, por fim, se você conhece (ou mora em) alguma “ponta de picolé”, então não tem mais dúvida: você é local.
Essas são as extremidades do Lago Paranoá, chamadas assim pelo formato do lago no mapa, que lembra um picolé derretido.
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