Araguarina lança linha alternativa entre Anápolis e Goiânia com novos modelos de ônibus
Mudança aprovada pela AGR traz duas opções de tarifa e modelo de veículo para passageiros, com impactos percebidos na experiência de viagem

Aprovada pela Agência Goiana de Regulação (AGR), a Viação Araguarina implementou uma nova linha de ônibus para os trajetos entre Anápolis, Terezópolis e Goiânia.
A medida trouxe duas modalidades distintas de viagem, com diferenças no modelo de veículo e no valor da tarifa.
Os veículos já utilizados anteriormente — modelo Apache Vip IV, da Caio Induscar — continuam operando com a tarifa de R$ 14,70, reajustada em 07 de julho.
Já os novos veículos, modelo Mascarello Grand Midi 201, passaram a ser disponibilizados por R$ 16. Entre os diferenciais oferecidos estão Wi-Fi gratuito, tomadas para recarga de celular, ar-condicionado e câmeras internas de monitoramento.
Nova bilhetagem eletrônica enfrenta desafios de adaptação
Outro ponto de mudança recente foi a atualização do sistema de bilhetagem eletrônica, que passou a exigir que o bilhete seja apresentado tanto na entrada quanto na saída do ônibus. A medida foi adotada com o objetivo de melhorar o controle e a segurança, mas tem enfrentado críticas quanto à sua eficácia na prática.
Alguns usuários relataram dificuldades na fluidez do embarque e desembarque, principalmente em horários de maior movimento. A aquisição online de passagens — feita via site ou aplicativo — também gerou dúvidas, especialmente porque parte do processo de emissão pode ser realizada pelo próprio motorista, o que impacta no tempo de atendimento.
Redução de linhas intermunicipais segue como desafio em diversas cidades
A diminuição de horários e rotas intermunicipais ainda afeta diretamente os moradores de municípios como Goianápolis, que recentemente deixou de contar com viagens aos domingos.
Em resposta aos questionamentos da imprensa, a AGR direcionou à consulta pública de um edital disponível em seu site, sem detalhar medidas específicas sobre os casos de redução de oferta de viagens ou possíveis soluções para os usuários impactados.
O cenário se repete em outras cidades, como Inhumas, Abadiânia e Catalão, onde linhas tradicionais foram reduzidas ou extintas.
Inhumas ganha destaque em meio à reestruturação
Inhumas tem ganhado destaque entre os municípios impactados pelas mudanças no transporte intermunicipal. Nas redes sociais, usuários relatam problemas com a qualidade da frota, longos intervalos entre viagens e apontam a necessidade de melhorias nos serviços disponíveis.
O município foi integrado em março à Rede Metropolitana de Transporte Coletivo da Grande Goiânia (RMTC), com previsão de que, em até 180 dias, os itinerários até a capital fossem incorporados ao sistema. Esse prazo, no entanto, já expirou, e os usuários ainda aguardam a efetivação da mudança.
Quando for implementada, a expectativa é que os passageiros passem a contar com ônibus mais modernos e tarifa reduzida, no valor de R$ 4,30, o que deve representar um avanço importante na mobilidade da região.
Nota 10
Para a qualidade da reforma no Terminal Novo Mundo, em Goiânia. A expectativa dos usuários agora é que os terminais da Praça da Bíblia, Praça A, Dergo, Senador Canedo e Padre Pelágio, que também estão em obras, recebam melhorias no mesmo padrão.
Nota Zero
Para a Rodoviária de Anápolis, que segue com estrutura antiga, ambiente mal cuidado, sensação de insegurança e poucas opções de linhas disponíveis. A proposta de transformar o local em um rodoshopping foi anunciada várias vezes, mas até hoje não saiu do papel.