Fim das autoescolas cria nova profissão que pode ser o futuro para quem quer dinheiro extra
A ideia é reduzir custos e abrir oportunidades de renda extra para quem quer trabalhar de forma independente

Uma nova profissão está prestes a surgir no Brasil: o personal instrutor de trânsito.
Assim como um personal trainer na academia, esse profissional poderá dar aulas práticas de direção de forma autônoma, sem precisar estar vinculado a uma autoescola.
A ideia promete flexibilizar a obtenção da CNH, reduzir custos e abrir oportunidades de renda extra para quem quer trabalhar de forma independente.
Fim das autoescolas cria nova profissão que pode ser o futuro para quem quer dinheiro extra
Atualmente, os instrutores precisam estar vinculados a autoescolas, o que cria uma espécie de monopólio. Com a chegada dessa nova profissão, eles poderão atuar de forma independente. O cidadão terá liberdade para escolher quantas aulas contratar e com quem, pagando apenas pelo serviço necessário. Isso deve baratear a CNH, que hoje custa em média de R$ 3 mil a R$ 4 mil, podendo cair para R$ 750 a R$ 1 mil em alguns casos.
Como vai funcionar na prática?
O instrutor autônomo precisará de credenciamento no Detran, fazer um curso reconhecido pela Senatran e usar veículo identificado como de aprendizagem. A proposta ainda prevê discussões sobre exigências como duplo comando ou câmbio manual, mas o foco é flexibilizar a atuação. Tecnologias semelhantes a aplicativos de transporte podem ser usadas para aproximar candidatos e instrutores, facilitando agendamento e pagamento.
Oportunidades e desafios
Para quem busca dinheiro extra, essa nova profissão representa uma chance de independência e flexibilidade. No entanto, especialistas alertam para possíveis desafios: concorrência com plataformas, necessidade de cumprir normas de segurança e adaptação a novas formas de trabalho. As autoescolas tradicionais também questionam se a redução de custos realmente será sustentável, considerando a dinâmica de preços do mercado.
Debate ainda em aberto
A proposta será submetida a consulta pública de 30 dias antes de votação no Contran. O objetivo do governo é reduzir barreiras, aumentar concorrência e permitir que mais pessoas aprendam a dirigir com segurança. Enquanto isso, parte da população e do setor de autoescolas acompanha de perto os debates, ponderando riscos e benefícios dessa nova profissão.
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