Em meio a crise no Detran, Daniel Vilela anuncia mudança que pode facilitar emissão de CNH e agradar médicos grevistas
Paralisação de profissionais tem dificultado emissão e renovação do documento aos goianos

Ao cumprir agenda em Anápolis nesta quarta-feira (03), o vice-governador Daniel Vilela (MDB) foi provocado a falar sobre a paralisação dos profissionais médicos credenciados do Detran Goiás, que está dificultando a emissão e renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Em entrevista coletivo, Vilela disse que, apesar da greve, o serviço não estaria tendo prejuízo, e destacou que o Governo está reformulando esse processo de emissão da documentação.
“Vamos para um processo mais moderno, mais flexível, mais fácil, onde o médico se habilite, se credencie junto ao governo e não mais necessariamente, obrigatoriamente, a nenhuma clínica”, explicou o emedebista.
O vice-governador anunciou o método, atribuindo o movimento grevista a alguma inflexibilidade “em alguns proprietários de clínicas”. “Não necessariamente dos médicos que estão credenciados, habilitados, a prestar esse serviço junto ao Detran”, detalhou.
Continuando com a ideia, o emedebista destacou que essa reformulação vai trazer uma redução de custo para o próprio médico, sugerindo maior ganho para o profissional pela saída da intermediação dos estabelecimentos.
Para compreender o que seriam “melhores ganhos”, o Portal 6 apurou junto a uma fonte, ligada aos serviços médicos, que dos R$ 90 pagos pelos exames relacionados à CNH para uma clínica específica, o profissional recebe cerca de R$ 63. A diferença fica com o estabelecimento.
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Reajuste
Vilela também falou da possibilidade de reajuste do valor pago pelas consultas. “Vamos continuar discutindo, no momento oportuno, a demanda”, citou. O vice-governador incluiu os psicólogos na reformulação defendida.
O emedebista arrematou, reforçando sobre a continuidade do serviço. “Há hoje médicos suficientes que não compactuam com esse comportamento de alguns proprietários de clínicas e que estão trabalhando normalmente”, finalizou.
Adiantado essas que seriam as medidas para contornar a situação, o vice-governador não citou quando o Governo as colocará em prática.
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