Governo Federal já tem o valor que custará para tirar CNH no Brasil após o fim das autoescolas
Hoje, o preço médio para tirar a CNH no Brasil passa de R$ 4,4 mil, com diferenças expressivas entre os estados

Tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) pode ficar muito mais barato nos próximos anos. O Governo Federal já definiu o valor estimado para o novo modelo de formação de condutores, que deixará de exigir aulas obrigatórias em autoescolas.
A mudança faz parte de uma proposta apresentada pelo Ministério dos Transportes e colocada em consulta pública pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).
A ideia é modernizar o processo e permitir que cada candidato escolha como quer aprender — seja com instrutores autônomos credenciados, em plataformas digitais ou até de forma independente, desde que consiga ser aprovado nas provas teórica e prática.
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Hoje, o preço médio para tirar a CNH no Brasil passa de R$ 4,4 mil, com diferenças expressivas entre os estados.
Enquanto no Rio Grande do Sul o valor é o mais alto, em Alagoas a média é de R$ 1,35 mil. Se o novo formato for aprovado, o custo poderá cair para algo entre R$ 800 e R$ 900, dependendo da localidade e da escolha do aluno.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, destacou que a proposta elimina a exigência mínima de 20 horas práticas para as categorias A (moto) e B (carro).
“A maior parte das pessoas usa muito menos do que isso. Então será mais simples para o cidadão de maneira geral”, afirmou o ministro.
A estimativa da Senatran é que o valor final da habilitação possa ser reduzido em até 80%. A economia viria da dispensa das aulas obrigatórias, da simplificação das taxas e da flexibilidade para buscar opções de aprendizado mais baratas.
O órgão também avaliou o impacto financeiro da mudança. Atualmente, um brasileiro precisa trabalhar até oito meses para pagar a CNH sem comprometer mais de 30% da renda mensal — índice considerado o limite saudável pela Febraban. Com o novo modelo, esse tempo pode cair para menos de dois meses em boa parte do país.
A proposta ainda será avaliada tecnicamente pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Se for aprovada, deve entrar em vigor em 2026, após a adaptação dos Detrans e o credenciamento de instrutores autônomos em todo o território nacional.