6 erros que quem joga na Lotofácil com frequência não deve cometer

Hábitos comuns que reduzem as chances em um dos jogos mais buscados do país

Gabriel Yuri Souto Gabriel Yuri Souto -
6 erros que quem joga na Lotofácil com frequência não deve cometer
Aposta na Lotofácil (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Desde que concursos oficiais passaram a movimentar multidões no Brasil, lá nos anos 1960, a loteria virou parte da cultura popular — tão presente quanto o cafezinho do fim da tarde.

Ao longo das décadas, o hábito de fazer uma “fezinha” cresceu a ponto de, segundo dados da Caixa Econômica Federal, a Lotofácil figurar entre os jogos mais procurados do país, especialmente por causa da probabilidade considerada mais acessível quando comparada a outras modalidades.

Mas esse entusiasmo histórico esbarra em um detalhe pouco comentado: muitos apostadores repetem erros simples que diminuem suas chances sem que percebam.

Segundo a própria Caixa, a Lotofácil permite escolher entre 15 e 20 números dentre os 25 disponíveis, e a distribuição estatística é sempre a mesma — não importa se o concurso é especial, acumulado ou recém-aberto.

Mesmo assim, sites especializados em estatísticas lotéricas, como o Doctor Lotto e o Sorte Online, apontam que grande parte dos jogadores insiste em práticas que não têm sustentação matemática.

6 erros que quem joga na Lotofácil com frequência não deve cometer

1. Apostar apenas em sequências ou formatos “bonitos”

Um dos equívocos mais comuns é apostar apenas em sequências ou formatos “bonitos” no volante.

De acordo com análises divulgadas pelo Sorte Online, combinações esteticamente organizadas não aumentam a chance de acerto, porque todos os conjuntos de 15 números têm a mesma probabilidade.

2. Escolher datas especiais

O mesmo vale para quem seleciona datas comemorativas ou aniversários, fenômeno já observado em estudos sobre comportamento de jogadores, segundo o portal especializado em estatísticas Loterias Caixa News.

3. Sempre apostar nos mesmos números

Outro erro frequente é insistir sempre nos mesmos palpites.

A Caixa reforça que não existe memória nos sorteios: cada concurso é independente, tornando irrelevante repetir ou evitar números que “não saem há muito tempo”. É uma percepção equivocada conhecida pela literatura estatística como falácia do jogador.

4. Apostar em menos números

Também há quem acredite que apostar menos números, para economizar, gera resultados semelhantes aos de apostas maiores.

Porém, conforme dados da Caixa, ao aumentar a quantidade de dezenas selecionadas, a chance de acerto cresce de forma exponencial, ainda que o custo seja maior.

5. Não conferir os números

Sites como Doctor Lotto ainda alertam para outro hábito prejudicial: não conferir o jogo corretamente.

Todos os anos, segundo a Caixa, prêmios deixam de ser resgatados por falta de conferência ou perda do recibo, o que também compromete jogadores frequentes.

6. Acreditar que existem “números quentes” e “números frios”

Um dos hábitos mais persistentes entre apostadores frequentes é confiar em listas que classificam números como “quentes” — aqueles que saíram muitas vezes recentemente — e “frios”, que teriam aparecido pouco nos últimos concursos.

No entanto, segundo os dados estatísticos divulgados pela Caixa Econômica Federal, cada sorteio é completamente independente do anterior, e a probabilidade de qualquer número ser sorteado permanece sempre igual.

No fim, a Lotofácil continua acessível — mas não indulgente. Jogar pode ser divertido, desde que longe dos mitos que atravessam gerações e ainda confundem quem acredita que sorte se conquista com padrões imaginários, e não com informação.

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Gabriel Yuri Souto

Gabriel Yuri Souto

Redator e gestor de tráfego. Especialista em SEO.

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