Chimichurri, lemon pepper, páprica e mais: aprenda para que serve cada tempero na cozinha

Da marinada ao toque final: descubra o papel exato de cada tempero na sua cozinha

Na rotina acelerada de tirar algo saboroso do fogo, quem nunca se perguntou “para que serve mesmo esse pacotinho de lemon pepper, ou chut… esse frasquinho de chimichurri em pó?”?

Pois bem: enquanto sal e pimenta reinam absolutos, há uma porção de temperos menos óbvios – como chimichurri, lemon pepper e paprica – que merecem lugar de destaque na prateleira e na panela, principalmente quando se quer transformar o simples em memorável.

Chimichurri, lemon pepper, páprica e mais: aprenda para que serve cada tempero na cozinha

Comecemos pelo chimichurri: esse molho ou tempero seco que muitos associam ao churrasco argentino.

Original da Argentina e Uruguai, o chimichurri tradicional combina salsinha, alho, orégano, azeite, vinagre e pimenta.

A versão verde foca nas ervas frescas; a vermelha acrescenta páprica ou pimenta para um toque mais intenso.

No uso culinário, funciona de duas formas: como marinada para carnes ou como molho final — aquele fio de azeite aromatizado sobre a peça fumegante que transforma o “bife de sempre” em ato gastronômico.

Além disso, o chimichurri já é usado além das carnes, estendendo-se a legumes, grãos ou mesmo torradas.

Se a sua cozinha anda pedindo uma nova identidade, esse tempero pode ser o atalho.

Passando para o lemon pepper: um nome que parece mais apelido de coquetel do que tempero doméstico, mas que traz funcionalidade clara.

Essa mistura seca típica (pimenta-do-reino + raspas de limão ou óleo essencial de limão + sal ou aditivos) atua como “atalho de sabor” para construir pratos sem bagunça: frango, peixe, legumes ou até pipoca podem se beneficiar de seu perfil cítrico-picante.

Mais ainda: é justamente essa combinação de limão e pimenta que “abre” o paladar, trazendo frescor e aroma, ou seja, mais do que apenas “picante”, traz outra dimensão. Use-o em marinadas leves ou no final do cozimento, para preservar o aroma do limão.

E temos ainda a paprica, que muitas vezes figura tímida no fundo da gaveta de temperos.

Embora seja vista apenas como “corante” ou “aquilo que dá cor vermelha”, é muito mais: feita de pimentões ou pimentas‐moles da espécie Capsicum annuum, pode ser doce, picante ou defumada.

Em termos de função: adiciona cor vibrante, profundidade de sabor e, no caso da defumada, um perfil de “braseado” mesmo quando o alimento não foi grelhado sobre lenha.

Somado a isso, especialistas recomendam que se “toque” a paprica no óleo quente por alguns segundos para liberar seus aromas antes de adicionar líquidos — ou corre-se o risco de queimar e gerar amargor.

Logo, mais do que “apenas colorida”, ela é técnica: ativa sabor.

Para o cozinheiro ágil, vale assim:

• Use chimichurri quando quiser um sabor herbáceo, vibrante e levemente ácido que complemente carnes grelhadas ou legumes robustos.
• Use lemon pepper para dar aquele “acorde final” cítrico-picante em pratos simples, especialmente peixes, frango e vegetais.
• Use paprica para enriquecer visual e sabor de molhos, ensopados ou grelhados — e se for defumada, levar o prato para patamar gourmet sem forno a lenha.

Esses temperos não são “modismos”, mas ferramentas com função precisa — conhecer o que fazem nos permite usá-los com intenção, não por acaso. Se você gosta de brincar com sabores na cozinha ou quer provocar “uau” no próximo jantar, vale investir em uma garrafinha de cada e experimentar. Afinal: temperar não é só salgar, é compor.

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