Nova regra da ANAC pega viajantes de surpresa e muda a forma de embarque em aeroportos

Mudança na fiscalização obriga passageiros a reorganizar produtos e adotar envelopes transparentes antes de passar pelo raio-X

Gabriel Yuri Souto Gabriel Yuri Souto -
Nova regra em aeroportos
(Foto: Reprodução)

Quem viaja com frequência sabe que o embarque sempre guarda alguma surpresa. Foi assim com as restrições de bagagem, com os limites de peso e, mais recentemente, com novas exigências que pegam até os passageiros mais experientes.

Foi exatamente o que aconteceu com a regra dos líquidos em voos internacionais, que voltou ao centro das atenções depois de uma mudança na fiscalização.

Assim como ocorreu no caso das malas com rodinhas na Europa, que obrigou turistas a rever hábitos de viagem , os aeroportos agora reforçam medidas que transformam a maneira de organizar itens pessoais antes de embarcar.

Passageiros precisam apresentar tudo em embalagem transparente

A fiscalização ganhou um reforço importante: todo líquido levado na cabine deve estar dentro de um envelope plástico transparente, vedado e com capacidade máxima de 1 litro.

A regra não é nova, mas passou a ser cobrada com muito mais rigor em aeroportos brasileiros que operam voos internacionais.

Em voos recentes, muitos passageiros foram surpreendidos ao ter que descartar perfumes, cremes e produtos de higiene porque não estavam na embalagem correta ou porque ultrapassavam o limite de 100 ml permitido por frasco.

Segundo a ANAC, a medida segue padrões internacionais de segurança e busca agilizar o processo de inspeção, diminuindo retenções desnecessárias.

O problema é que muitos viajantes não se lembram da exigência, principalmente porque ela nem sempre foi fiscalizada com a mesma intensidade.

O novo rigor reacendeu discussões semelhantes às do caso europeu das malas com rodinhas, quando hábitos consolidados precisaram mudar rapidamente para atender normas locais .

O que pode e o que não pode entrar na cabine

As orientações são claras:

  • Cada frasco deve ter até 100 ml;
  • Todos devem caber em uma única embalagem plástica transparente;
  • O envelope deve ser vedado e de até 1 litro;
  • O passageiro precisa apresentá-lo separado da bagagem de mão.

Medicamentos líquidos com prescrição, alimentação infantil e líquidos de dietas especiais são exceções, mas devem ser mostrados ao agente de segurança.

Modelo “zip-lock” é o mais usado

Apesar da internet ter popularizado o saco “zip-lock”, ele não é obrigatório.

Qualquer embalagem plástica transparente e bem vedada é aceita. A recomendação é escolher algo resistente o suficiente para não rasgar durante o trajeto até a inspeção.

A orientação geral é checar a mala de mão antes de sair de casa. Perfumes maiores, frascos comprados em viagens anteriores ou produtos de rotina podem ser barrados sem aviso.

Em alguns aeroportos, agentes já informam na fila que itens fora do padrão deverão ser descartados. A ideia agora é padronizar práticas e reduzir os problemas recorrentes no embarque internacional.

Fiscalização deve continuar rígida

A tendência é que o procedimento se torne cada vez mais constante. A ANAC reforçou que o objetivo é garantir segurança e fluidez, evitando atrasos provocados por inspeções demoradas.

Para quem viaja nos próximos meses, a regra é simples: separar, medir, guardar no envelope transparente e apresentar antes do raio-X. Pequeno detalhe, mas com grande potencial de evitar transtornos na porta de embarque.

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Gabriel Yuri Souto

Gabriel Yuri Souto

Redator e gestor de tráfego. Especialista em SEO.

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