Holandeses adotam semana de quatro dias no trabalho e mostram que produtividade não depende de horas extras
Jornada mais curta virou rotina de trabalho no país e mudou a relação entre vida profissional e tempo livre

Enquanto muitos países ainda discutem se é possível trabalhar menos sem perder produtividade, a Holanda já vive essa realidade na prática.
A semana de quatro dias se espalhou entre trabalhadores, empresas e setores inteiros, sem reforma polêmica, sem crise e sem grandes anúncios.
A mudança aconteceu de forma tão natural que, em muitos casos, o país só percebeu depois que o padrão já estava estabelecido.
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A lógica é simples: menos horas de trabalho, mais equilíbrio e, ainda assim, produtividade alta.
Jornada mais curta e bons resultados
Segundo dados apresentados no material, a Holanda registrou uma média de 32,2 horas trabalhadas por semana em 2023, uma das menores cargas de toda a Europa.
Mesmo com menos tempo no escritório, o país mantém produtividade elevada, chegando a 45,3 euros por hora trabalhada, acima de nações como a Espanha.
Isso reforça que rendimento não está ligado à quantidade de horas, mas à forma como o trabalho é organizado.
Salários permanecem competitivos
A jornada menor não afetou os ganhos. A média salarial é de 16,2 euros por hora, também superior à média europeia.
O equilíbrio entre produtividade, renda e tempo livre ajudou a consolidar a semana mais curta como um estilo de vida, garantindo qualidade sem abrir mão de resultados.
O modelo holandês não surgiu da noite para o dia. Ele é resultado de décadas de escolhas sociais e econômicas que colocaram bem-estar e equilíbrio no centro das decisões.
Assim, a redução de horas foi acontecendo sem choque e sem necessidade de grandes reformas.
Um modelo que chama atenção
Com mais tempo livre, alta produtividade e bons salários, a Holanda se tornou referência. Trabalhar menos deixou de ser sonho e passou a ser rotina e o país mostrou que eficiência não se mede pelo tempo sentado na mesa, mas pela qualidade do trabalho realizado.
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