Lula autoriza novo salário mínimo e atualização no valor do Bolsa Família
O que muda no bolso de milhões de brasileiros a partir de 2026
O ano de 2026 já começa carregado de expectativas na porta da geladeira de muita gente.
Se tudo seguir como está no projeto enviado ao Congresso, o Luiz Inácio Lula da Silva (PT) garantirá, a partir de 1º de janeiro, um novo piso para o salário mínimo e uma revisão nos repasses do Bolsa Família.
Para quem vive com salários baixos ou depende de auxílio social, o impacto pode ser grande.
Segundo a proposta orçamentária enviada pelo governo federal, o salário mínimo nacional será elevado de R$ 1.518 para R$ 1.631 em 2026, um aumento de 7,44% que considera inflação e um ganho real.
O que muda com o novo piso
O novo valor, se aprovado, representará uma recomposição real para trabalhadores formais e informais, aposentados e beneficiários de programas sociais que usam o piso como referência.
Além de aumentar o rendimento direto de quem vive com salário mínimo, o reajuste deve repercutir em benefícios vinculados, como pensões, alguns auxílios e benefícios do estado.
Além disso, o governo estima que o orçamento social repasse recursos significativos à população de baixa renda, o Bolsa Família, por sua vez, continua com valor-base de R$ 600 por família, mas com acréscimos variáveis (para crianças, gestantes ou dependentes), o que eleva o valor médio recebido entre R$ 670 e R$ 701, dependendo da composição do núcleo familiar.
Benefícios indiretos e efeitos colaterais
- Aumenta o poder de compra de quem recebe piso mínimo ou benefícios atrelados a ele.
- Pode elevar o consumo popular e impulsionar serviços e comércio, num ciclo positivo para a economia.
- Permite a atualização de aluguéis, pensões, salários mínimos regionais e outros valores atrelados por lei ao piso nacional.
O contexto e os desafios
A previsão de reajuste faz parte da proposta do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2026, enviada ao Congresso no fim de agosto. O valor será confirmado apenas após aprovação legislativa.
Por outro lado, há vozes da área econômica que alertam para os custos da medida, o aumento do mínimo eleva os gastos obrigatórios do governo, o que exige equilíbrio fiscal.
O desafio será garantir que o aumento não gere efeitos colaterais como pressão inflacionária ou desequilíbrio orçamentário.
Para as famílias de menor renda, a expectativa é de alívio real: mais dinheiro no bolso para lidar com os custos do dia a dia.
Para o resto da sociedade, a tarefa será acompanhar a tramitação da proposta. A qualquer momento, o debate pode trazer surpresas — para melhor ou pior.
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