10 expressões comuns que quase todo mundo usa errado no dia a dia
Várias frases presentes na rotina dos brasileiros são ditas de forma incorreta há tanto tempo que muita gente nem percebe o erro

Entre as expressões comuns mais distorcidas está a famosa “reinvindicar”, escrita assim por grande parte da população. A forma correta, no entanto, é reivindicar, já que vem de “reivindicação” e não possui o “n” na escrita.
O erro persiste porque o som nasalizado facilita a pronúncia e acaba influenciando a grafia de quem não tem contato frequente com o termo.
A frase usada para elogiar alguém atento, mas quase sempre dita com grafia incorreta
Muitos dizem que alguém “tem senso crítico apurado”, mas trocam o “senso” por “censo”, confundindo com a pesquisa populacional. O correto é senso crítico, pois o termo se refere à capacidade de perceber, interpretar e avaliar.
O equívoco que aparece até em anúncios e campanhas publicitárias
É comum ouvir que algo foi feito “de encontro a outra coisa”, quando a intenção era dizer que foi ao encontro. As duas expressões existem, mas têm significados opostos. Ao encontro de indica aproximação; de encontro a significa choque ou oposição.
A expressão que virou bordão, mas perdeu o sentido original
Muita gente usa “a nível de” como se fosse uma forma mais formal de introduzir ideias, mas o correto em português é em nível de ou simplesmente evitar a construção. Linguistas reforçam que “a nível de” é considerada inadequada em textos formais e jornalísticos.
O erro que aparece sempre que alguém quer resumir uma ideia
A frase “haja visto” ainda circula, apesar de estar incorreta. O correto é haja vista, no feminino, porque se trata de uma locução invariável. O sentido permanece o mesmo, indicando que algo é evidente ou justificável.
A confusão que ocorre quando alguém tenta expressar simultaneidade
Outro equívoco comum aparece na expressão “entre eu e você”. A forma correta é entre mim e você, já que a preposição “entre” exige pronome oblíquo. Esse detalhe gramatical passa despercebido até por quem fala com bastante formalidade.
A construção usada para enfatizar exagero, mas sempre escrita de forma incorreta
Ao descrever algo muito intenso, muitas pessoas recorrem a “sob risco” quando querem dizer “sob risco de algo acontecer”. Porém, quando falamos de probabilidade, o correto é sob risco, mas quando expressamos ameaça direta usamos sobre risco.
A troca entre “sob” e “sobre” é uma das mais frequentes no português cotidiano.
A expressão que tenta demonstrar exclusividade, mas não corresponde à norma culta
Dizer que algo foi feito “a par de tudo” costuma soar natural, só que a construção adequada é estar a par — e nunca “ficar a par de tudo que aconteceu”. Apesar da frase incorreta soar comum, apenas a forma consagrada pela norma tem uso aceitável em textos formais.
A frase que parece lógica, mas altera o sentido real da ideia
“Fazem dez anos” é outro exemplo que se espalhou pela fala, apesar de estar gramaticalmente equivocada. A forma correta é faz dez anos, já que o verbo “fazer”, indicando tempo decorrido, permanece no singular.
A construção que tenta intensificar uma afirmação, mas nasce de um erro antigo
É muito comum ouvir alguém dizer que fez algo “de grátis”. No entanto, a expressão correta é grátis, sem necessidade de preposição. A forma incorreta se perpetuou porque soa coloquial e fácil de pronunciar.
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