Conselho de Psicologia de Goiás confirma denúncias contra Amanda Partata

Ela foi presa nesta quarta-feira (20), em Goiânia, por ser a principal suspeita do envenenamento de Leonardo Pereira, de 58 anos e da mãe dele, Luzia Alves, de 86

Samuel Leão Samuel Leão -
Amanda Partata já havia sido denunciada duas vezes, em 2022, ao Conselho Regional de Psicologia. (Foto: Reprodução)
Amanda Partata já havia sido denunciada duas vezes, em 2022, ao Conselho Regional de Psicologia. (Foto: Reprodução)

O Portal 6 confirmou junto ao Conselho Regional de Psicologia de Goiás da 9ª Região (CRP09) que Amanda Partata Mortoza foi denunciada duas vezes no órgão por exercício ilegal da profissão.

Ambas ocorreram em 2022 e teriam sido feitas por profissionais da área, que perceberam a falsidade ideológica.

Amanda Partata foi presa nesta quarta-feira (20), em Goiânia, por ser a principal suspeita do envenenamento de Leonardo Pereira, de 58 anos e da mãe dele, Luzia Alves, de 86.

Ela não tinha registro profissional no banco de dados do Conselho, mas se apresentava e atuava como psicóloga.

Na nota a seguir, enviada à reportagem pela assessoria CRP09, é possível constatar que nenhum procedimento chegou a ser finalizado contra Amanda.

Com a palavra, o Conselho Regional de Psicologia de Goiás da 9ª Região (CRP09):

O Conselho Regional de Psicologia de Goiás – 9ª Região (CRP09) informa que AMANDA PARTATA MORTOZA, investigada pela Polícia Civil de Goiás (PC-GO) por suposto envolvimento na morte de Leonardo Pereira Alves, de 58 anos e da mãe dele, Luzia Tereza Alves, de 86 anos, após suposto consumo de alimento envenenado, cuja investigação foi amplamente divulgada pela imprensa, não tem registro profissional ativo como Psicóloga cadastrado no banco de dados deste Conselho.

Além disso, ressalta que, para o exercício legal da profissão de Psicóloga(o), é indispensável o registro ativo junto ao Conselho Regional da região. O CRP09 confirma o recebimento de duas denúncias anônimas em desfavor de AMANDA PARTATA MORTOZA no dia 2 de fevereiro de 2022 e que os procedimentos tomados em relação às denúncias tramitam em sigilo.

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