Funcionária demitida não sabe se aceitará emprego de volta após empresa mudar de ideia

Depois de vários cancelamentos e críticas de seguidores na internet, dona da empresa no Texas(EUA) acabou pensando melhor e voltando atrás na decisão

Magno Oliver Magno Oliver -
Funcionária demitida não sabe se aceitará emprego de volta após empresa mudar de ideia
(Foto: Reprodução/GoFundMe/Extra)

Uma mulher foi demitida no fim do ano passado após pedir para trabalhar de forma remota para estar mais perto do filho que havia adotado.

Marissa Hughes, de Dallas (Texas, EUA), trabalhava em uma empresa de marca de roupas chamada Kyte Baby.

No entanto, ela queria trabalhar nove horas do seu expediente no hospital onde o filho recém-nascido era mantido na unidade de terapia intensiva neonatal.

O pequeno havia nascido de forma prematura, com apenas 22 semanas de vida. A funcionária fez a solicitação e a sua patroa Ying Liu negou.

O bebê se chama Judah Al Haven Hughes e está no Hospital em El Paso, no Texas, à distância de 9 horas de carro do local onde Marissa vive e também trabalha na empresa.

Por conta da negativa da mandatária, o caso viralizou e repercutiu bastante nas redes sociais, gerando comoção e ira dos internautas pela falta de sensibilidade da chefe.

Junto do marido, Rawley, Marissa abriu uma página no site de financiamento coletivo GoFundMe e organizou uma vaquinha comunitária.

Eles se mobilizaram para conseguir fundos e arrecadaram US$ 40 mil (R$ 196 mil) em doações para ajudar seu pequenino.

No entanto, devido à enorme onda de pressão e xingamentos, a empresária acabou cedendo e decidiu voltar atrás na decisão.

O Pronunciamento

“Eu realmente quero pedir desculpas a ela e à comunidade, e realmente quero aproveitar esta oportunidade para pedir desculpas.”, disse.

“A vaga será sempre sua para quando você voltar”, disse Ying em vídeo postado no TikTok, prometendo rever as políticas de RH da empresa.

Um dia antes da postagem feita, Ying havia feito uma outra publicação em vídeo se lamentando pelo ocorrido.

Porém os usuários a acusaram de agir com frieza e de forma muito ensaiada, como se estivesse encenando em frente à câmera para o público.

De acordo com a patroa de Marissa, por mais que pareça insensível, a decisão dela tinha amparo legal na lei.

Contudo, a explicação era que a funcionária estaria em atividade remunerada há menos de um ano.

Ela ainda pontua que esse tempo não se qualifica para a Lei de Licença Médica e Familiar (FMLA, na sigla em inglês), segundo informou o “NYPost“.

Para conseguir o direito a esse benefício, o funcionário precisa ter trabalhado pelo menos 1250 horas nos 12 meses anteriores à licença e a empresa estar com mais de 50 funcionários no quadro de registro.

Esse auxílio daria a Marissa 12 semanas de licença sem vencimento, mas mantendo seus benefícios como assistência médica para cuidar do seu bebê.

O Desfecho do caso

Por fim, até o fechamento da matéria, a demitida não se pronunciou se voltaria ou não a trabalhar na Kite Baby.

No entanto, no início de Janeiro de 2024, Marissa informou que o pequeno Judah estava passando por obstrução intestinal, infecção e perfurações nos pulmões e coração.

Proprietária da marca de roupas Kyte Baby, Ying Liu, desculpa-se após demitir funcionária

Proprietária da marca de roupas Kyte Baby, Ying Liu, se pronuncia após repercussão de demissão da funcionária — Foto: Reprodução/TikTok

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