“Fiquei completamente surpresa, assim como o pai dela. Não esperávamos por isso. A conexão [com a criança] foi imediata. De repente, éramos uma família. Mas ninguém estava preparado para essa pergunta”, diz ela que, há seis meses, é madrasta da menor.

Conforme o site Today, ainda na semana que a pergunta foi feita, a menina e a mãe biológica dela teriam tido um conflito. Durante a discussão, a criança chegou a falar que “a Raven é melhor! Ela me deixa fazer o que eu quero!”.

“Eu odiava a ideia de ser vista como adversária da mãe dela. Eu sabia que precisava deixar claro que não havia competição. Ela é a mãe principal, e eu sou uma mãe bônus, uma espécie de apoio extra. […] Minha responsabilidade é amar e apoiar meus filhos bônus e proteger o relacionamento que eles têm com seus pais biológicos”, afirmou.

Para evitar complicações, Raven então decidiu optar por uma abordagem mais sutil e explicar para a menina o papel dela na vida da criança.

“Eu disse a ela: ‘Eu te amo, mas você já tem uma mãe incrível, e não seria justo me chamar assim. Perguntei a ela se, ao invés de me chamar de mãe, ela gostaria de escolher um nome especial para mim”.

O problema logo foi solucionado e a criança passou a chamá-la de “Nene”.

“Foi uma maneira de nos aproximarmos sem desrespeitar sua mãe, além de deixar claro qual era o meu papel na família. Eu não sou a mãe, e não busco esse título”, refletiu.

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