PM que atirou contra casal em show de Henrique e Juliano em Goiânia vai a Juri Popular

Crime foi cometido contra Francis Junio Ribeiro Amorim, no estacionamento do Estádio Serra Dourada, no dia 06 de junho de 2022

Samuel Leão Samuel Leão -
PM que atirou contra casal em show de Henrique e Juliano em Goiânia vai a Juri Popular
Tribunal do Júri de Goiânia. (Foto: Divulgação)

Acusado de atentar contra a vida de outro homem, durante um show da dupla Henrique e Juliano, o policial militar Henrique Cândido Negreiro, de 34 anos, passa por julgamento nesta quinta-feira (05). A sessão começou às 08h30, no auditório do prédio dos Tribunais do Júri de Goiânia, localizado no Setor Park Lozandes, na capital.

O crime foi cometido contra Francis Junio Ribeiro Amorim, no estacionamento do Estádio Serra Dourada, no dia 06 de junho de 2022. A sessão do júri popular será presidida pelo magistrado Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos contra a Vida e Tribunal do Júri.

Segundo os registros do caso, a vítima, que tinha 24 anos, estava deixando o local do evento para ir embora quando teria esbarrado no policial, pedindo desculpas logo em seguida. Apesar disso, um desentendimento teria se iniciado, pois, outro homem, não identificado, que estava com Henrique desferiu um soco na vítima.

Para se defender, Francis teria empurrado o indivíduo, e foi aí que o policial tomou parte e deu início a uma troca de empurrões. Com o embate, o acusado teria se desequilibrado e caiu no chão, momento no qual sacou a pistola e desferiu diversos tiros.

Três deles acertaram o jovem, causando ferimentos na mão e no tórax dele. Rapidamente ele recebeu socorro, sendo ministrados os primeiros socorros, de modo que ele sobreviveu.  Um dos disparos também acertou Thaynara Cristinna Figueiredo Mesquita, companheira da vítima, que sofreu uma lesão na mão.

Portanto, em agosto de 2023, o Ministério Público de Goiás (MPGO) e a assistente de acusação apresentaram as alegações finais, requerendo a pronúncia do acusado. Em contrapartida, a defesa pediu a absolvição do denunciado, alegando que a tentativa de matar Francis teria se constituído em uma lesão corporal culposa, e que a lesão à Thaynara teria a ausência de indícios de materialidade e autoria.

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