Lixão de Goiânia apresenta risco de deslizamento e está irregular desde 2011
Ainda em 2018, a Prefeitura de Goiânia contratou um estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)
Samuel Leão -
Desde 2011 o Aterro Sanitário de Goiânia está sem licença, de modo que se converteu em um verdadeiro Lixão. Atualmente, enfrenta até o risco de desabamento e poluição inadequada do meio ambiente.
Rápidas teve acesso a um estudo, ainda de 2018, realizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e contratado pela Prefeitura de Goiânia, que apontou diversas irregularidades e riscos.
Já em 2024, a 15ª Promotoria da Justiça tentou fazer com que o município contratasse ações para corrigir e ampliar o terreno, mas as licitações não foram realizadas.
“Pedimos a interdição, porque ele não tem licença. O Ministério Público (MPGO) esteve presente e, atualmente, a unidade funciona de forma irregular e sem licença ambiental, sendo considerado um Lixão, por não ter controle de poluição”, revelou o promotor Juliano de Barros.
Atualmente, o judiciário estaria aguardando o prazo dado para o município se manifestar.
Desde o governo de transição, entre Cruz (Solidariedade) e Mabel (UB), tratativas estariam sendo realizadas para corrigir a situação.
Ainda foram apontados dois aterros privados, situados na região metropolitana, que já atendem outros municípios e poderiam ser uma alternativa para a crise do lixo vivida em Goiânia.
