RG Animal: um passo histórico na proteção e no cuidado com cães e gatos no Brasil
Esse cadastro, além de ser uma poderosa ferramenta de identificação, é um avanço concreto na promoção do bem-estar animal, no combate ao abandono e no fortalecimento das políticas públicas

Na última semana, o Governo Federal lançou oficialmente o Cadastro Nacional de Animais Domésticos, conhecido como “RG Animal”, um sistema gratuito e vinculado à plataforma gov.br, que permitirá o registro oficial de cães e gatos em todo o território nacional. Para quem, como eu, luta diariamente pela causa animal, esse é um marco histórico que vai transformar a realidade da proteção e do cuidado com os nossos companheiros de quatro patas.
Esse cadastro, além de ser uma poderosa ferramenta de identificação, é um avanço concreto na promoção do bem-estar animal, no combate ao abandono e no fortalecimento das políticas públicas voltadas à causa.
Com o cadastro nacional, cada animal terá um número de identificação único, facilitando o rastreio da origem e da tutela. Isso pode ajudar a responsabilizar quem abandona ou maltrata animais — uma prática infelizmente ainda muito comum. A partir de agora, será mais difícil esconder o crime do abandono.
Ao registrar seu cão ou gato no gov.br, o tutor assume um compromisso formal com o bem-estar do animal. Isso estimula a consciência sobre a guarda responsável, algo que nós, defensores da causa, promovemos há anos com campanhas, leis e ações educativas.
Com dados reais e atualizados sobre a população de animais nas cidades, os governos municipais poderão planejar melhor as ações de vacinação, castração, adoção e fiscalização. O cadastro também pode ser uma ferramenta importante para as ONGs e protetores independentes, que finalmente terão acesso a dados para reivindicar políticas públicas mais eficientes e recursos adequados.
Agora, com o cadastro e a possível vinculação a tecnologias de microchip, a chance de reencontrar cães e gatos desaparecidos aumenta muito. Isso é dignidade e cuidado, tanto para os animais quanto para as famílias.
Como vereadora da causa animal, vejo este momento como um divisor de águas.
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Nos últimos anos, temos avançado em legislações, campanhas de conscientização, parcerias com ONGs e emendas parlamentares voltadas à causa animal. Mas sempre enfrentamos um grande obstáculo: a falta de dados confiáveis. Com o CNAD, podemos construir políticas públicas mais eficazes e humanizadas, baseadas em informação e planejamento.
Aqui em Anápolis, acredito que devemos ser protagonistas nesse movimento. Pretendo, inclusive, fomentar campanhas de incentivo ao cadastro em nossa cidade.
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