Julgamento de homem que matou empresária e deixou filhos sem mãe em Anápolis é adiado: “manobra da defesa”, dispara irmã
Regiane Pires da Silva foi morta em 2024 e o ex-marido dela, Edney Pereira dos Santos, aguarda preso o júri popular

Uma das familiares de Regiane Pires da Silva, vítima de um feminicídio que chocou Anápolis em março de 2024, lamentou o adiamento do julgamento que ocorreria nesta quarta-feira (10). Na oportunidade, seria julgado o principal suspeito do crime, Edney Pereira dos Santos.
Ao Portal 6, a irmã da vítima, Meiriele da SIlva, considerou que o adiamento foi uma manobra da defesa do réu, que era ex-marido de Regiane, citando os prejuízos da postergação do júri.

Familiares lamentaram o adiamento do julgamento (Foto: Arquivo Pessoal)
“Sentimento de muita indignação, muita injustiça. Nossos familiares, amigos, vieram de outra cidade, inclusive de outros estados. Todo um transtorno, mas não vamos desistir”, ponderou de forma exclusiva.
A reportagem teve acesso ao documento que adiou o julgamento. Nele, consta o deferimento de mandado de segurança provocado pela defesa e cita o respeito ao prazo de um atestado médico, sem mencionar de quem seria.
Assim, foi remarcada a sessão plenária para o dia 15 de setembro, às 08h30. Ou seja, na próxima segunda-feira.
Em forma de protesto ao adiamento, os familiares e amigos da vítima decidiram organizar uma carreata para o sábado (13), saindo do local onde a vítima foi morta.
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Em tempo
Recentemente, ao Portal 6, a irmã da vítima disse que toda a família e amigos de Regiane estavam ansiosos com o Júri Popular do acusado.
“Queremos a maior pena possível para o réu, porque o que ele fez não foi um ato de impulso: foi um crime premeditado, cruel, motivado não apenas por ciúmes, mas por questões financeiras. Ele planejou a morte dela, contando com a ajuda de familiares na fuga e com promessas financeiras para quem o ajudasse”, revelou na oportunidade.
Sobre o crime
Na tarde do dia 28 de março de 2024, o suspeito invadiu o escritório da loja de autopeças em que a ex-esposa trabalhava, efetuando os disparos contra ela e fugindo logo depois. A vítima tinha 39 anos na época.
Edney foi preso na noite do mesmo dia em Araguaína, no Tocantins, enquanto empreendia fuga do crime que teria cometido. Ele permanece preso.
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