Saneago garante que Anápolis terá abastecimento normal mesmo com queda na vazão do Ribeirão Piancó
Companhia afirmou que quantidade de água dispnível é suficiente para suprir demanda da população

Responsável pelo abastecimento de 83% da população de Anápolis, o Ribeirão Piancó causou preocupação entre os moradores da cidade na quinta-feira (11), após um informe apontar que o local esteve próximo do “Nível de Atenção”. A Companhia Saneamento de Goiás S/A (Saneago), porém, ressalta que a cidade terá abastecimento normal.
Em comunicado, a Saneago informou que a quantidade de água disponível ainda é suficiente para suprir a demanda da população e que os sistemas estão operando dentro da normalidade, sem registro de desabastecimento por escassez hídrica.
Uma medição realizada pela companhia às 17h de terça-feira (09) indicou uma vazão de 464 litros por segundo. O alerta, no entanto, só é acionado quando o índice cai abaixo de 430 litros por segundo.
Para ser considerado “Nível Crítico”, a vazão deve ficar abaixo de 415 litros por segundo, enquanto o “Altamente Crítico” é classificado quando o índice cai para menos de 220 litros por segundo.
Mesmo sendo uma situação comum para esta época do ano — marcada pelo fim do período de estiagem —, o cenário gerou preocupações quanto ao impacto, já que os reservatórios da cidade estão com níveis inferiores a 90%.
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O sistema Vivian Parque/Munir Calixto opera com 72%; os sistemas independentes, como os poços artesianos, estão com 68%; o Alexandrina/Cidade Universitária, com 65%; e o Centro/Jundiaí, com 50%. Já o Fabril/Santa Maria de Nazareth está operando com apenas 1% da capacidade.
De acordo com a Saneago, o sistema eletrônico do site da instituição apresenta informações inconsistentes sobre o Fabril/Santa Maria de Nazareth.
Isso porque o outro índice aponta que o reservatório tem, na verdade, 34% de abastecimento neste momento. A companhia afirma que a inconsistência será apurada e resolvida.
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