Saiba como funcionava clínica clandestina que mantinha pacientes internados à força em Trindade
Vítimas viviam em situação precária e sob uso de violências físicas e psicológicas

Em situação precária e sob o uso de violências físicas e psicológicas, ao menos 14 pessoas foram resgatadas pela Polícia Civil (PC), após serem mantidas em cárcere privado em uma clínica que funcionava de forma irregular, em Trindade, em Goiás.
Conforme investigações da PC, as vítimas foram levadas à força para a clínica, mediante agressões. Constantemente, eram ameaçadas e até impedidas de deixar o estabelecimento.
Nos documentos encontrados e emitidos pela clínica, as internações eram apresentadas como voluntárias — o que estava em desacordo com as declarações dos internos.
Cada internação, inclusive, custava R$ 1,5 mil por paciente. Além do pagamento, eles eram obrigados a realizar serviços como limpeza e cozinha.
Durante uma vistoria, foi constatado que os medicamentos administrados aos pacientes eram semelhantes e prescritos por apenas um médico, que realizava os atendimentos de forma remota, por meio do celular. Também foram encontrados produtos vencidos e impróprios para o consumo.
Ao todo, quatro pessoas foram presas em flagrante, sendo um deles sócio do local e os outros três, funcionários — todos com passagens pela polícia. O sócio, inclusive, responde por dois registros por crimes semelhantes (sequestro e cárcere privado).
Os pacientes foram resgatados e encaminhados para as respectivas famílias. O caso segue sendo investigado para apurar o envolvimento de outras pessoas na associação criminosa.
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