Desligar para se reencontrar: o médico Prêmio Nobel de 2025 e o exemplo da Virginia
O que ela faz é um lembrete de que a vida real acontece quando o Wi-Fi está fraco e a mente está calma

O Prêmio Nobel de Medicina de 2025 foi concedido a três cientistas que revelaram como o nosso sistema imunológico aprende a não atacar o próprio corpo. Eles mostraram que a saúde depende do equilíbrio, de saber quando reagir e quando repousar.
Curiosamente, quando o prêmio foi anunciado, um deles, chamado Fred Ramsdell, não pôde ser encontrado. O comitê tentou ligar, enviar mensagens, mas ele estava incomunicável, fazendo uma caminhada nas montanhas, em um raro momento de detox digital.
Enquanto o mundo inteiro falava dele, ele simplesmente estava vivendo o silêncio, desconectado. E talvez por isso mesmo, tão em paz.
Essa cena diz muito sobre o tempo em que vivemos. Estar sempre conectado não é o mesmo que estar presente. Assim como o sistema imunológico precisa saber quando parar de atacar, nós também precisamos aprender quando é hora de silenciar. O descanso mental não é fraqueza. É estratégia.
A influenciadora Virginia Fonseca também decidiu seguir esse caminho e ficar sem celular aos domingos. Em meio a milhões de seguidores, ela entendeu o valor de um gesto simples: respirar fora das telas. O que ela faz é um lembrete de que a vida real acontece quando o Wi-Fi está fraco e a mente está calma.
Desconectar-se não é fugir, é voltar a si. É nesse espaço de pausa que nascem as melhores ideias, as conversas mais sinceras e a verdadeira presença.
Assim como as células do corpo encontram equilíbrio entre ação e descanso, nós também precisamos aprender a alternar entre o “online” e o “off”. Viver entre o mundo que nos chama e o silêncio que nos cura.
Conectar-se é essencial, mas desligar-se também é um ato de inteligência emocional. Porque quem nunca se desconecta, acaba se perdendo dentro do próprio ruído.
É isso.