TRE-GO mantém mandato de Reamilton do Autismo e impõe nova derrota ao grupo de Roberto Naves
Justiça eleitoral negou cassação da chapa do Podemos sob a alegação de fraude na cota de gênero

O Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) decidiu, nesta quinta-feira (6), manter o mandato do vereador Reamilton Espíndola (Podemos) ao negar recursos apresentados pelo PDT, pela Federação PSDB-Cidadania e pela Federação Brasil da Esperança (PT-PV-PCdoB).
O relator do processo, desembargador Adenir Teixeira Peres Júnior, considerou que havia provas da efetiva participação de Soraya Mafra — candidata cuja postulação foi questionada — durante o pleito.
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Entre os elementos apresentados, constavam prints, adesivos de campanha espalhados pela cidade e a contratação de dois cabos eleitorais. O voto foi acompanhado por unanimidade pelos demais membros do tribunal.
A ação já havia sido rejeitada em primeira instância pelo juiz Gabriel Consigliero Lessa e ainda cabe recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A decisão representa mais um revés para o grupo político do ex-prefeito Roberto Naves (Republicanos) e do ex-presidente da Câmara Municipal, Domingos Paula (PDT).
Após a derrota nas urnas com a candidatura de Eerizania Freitas (União Brasil) à Prefeitura e a perda do comando do Legislativo com a não reeleição de Dominguinhos, o grupo — já enfraquecido — passou a direcionar ataques a antigos aliados, entre eles o próprio Reamilton.
O PDT, partido de Domingos, sustentava que o Podemos havia cometido fraude à cota de gênero e pediu a anulação dos votos da legenda.
Uma das candidatas chegou a registrar em cartório uma ata notarial afirmando ter sido “candidata fantasma”, mas o Ministério Público Eleitoral (MPE) avaliou a declaração com cautela, destacando que ela ocorreu somente após as eleições.




