Conheça o país que se tornou o primeiro a aprovar licença remunerada de até 5 dias para dor menstrual
Com essa nova medida, a discussão ganhou força e chamou atenção internacional

Dor menstrual é um tema que afeta milhões de pessoas no mundo, mas que, por muito tempo, foi tratado com silêncio ou minimização.
Agora, esse cenário começa a mudar e a discussão ganhou força e chamou atenção internacional.
Afinal, um país decidiu dar um passo histórico e reconhecer oficialmente que a dor menstrual severa pode ser incapacitante e merece cuidado, respeito e proteção no ambiente de trabalho.
A novidade também abre espaço para reflexão: se tantas pessoas sofrem todos os meses, por que demoramos tanto para transformar esse problema em política pública?
Entender essa mudança ajuda a ampliar o debate sobre saúde, dignidade e qualidade de vida.
O país pioneiro e o que mudou
A Espanha se tornou o primeiro país da Europa a aprovar uma licença remunerada específica para quem enfrenta dor menstrual intensa.
A nova medida permite que a pessoa se afaste do trabalho por até cinco dias ao mês durante o período menstrual, desde que haja avaliação e recomendação médica.
É um marco importante porque, até então, muita gente era obrigada a trabalhar mesmo com cólicas incapacitantes, náuseas, tonturas e um desconforto que compromete totalmente o desempenho.
Por que essa decisão importa
A criação da licença reconhece oficialmente que dor menstrual severa não é frescura, exagero ou desculpa.
Trata-se de uma condição real, que pode afetar a saúde física, emocional e produtiva de forma significativa.
Ao regulamentar o afastamento, a Espanha abre caminho para que o tema deixe de ser tabu e passe a ser tratado como uma questão de bem-estar.
A mudança também incentiva outros países a incluir a saúde menstrual nas discussões trabalhistas.
O impacto no dia a dia de quem sofre
Além de oferecer alívio imediato para quem convive com ciclos muito dolorosos, a medida evita que pessoas precisem esconder sintomas, trabalhar com sofrimento ou justificar repetidas faltas.
Com a licença adequada, é possível descansar, buscar tratamento e retomar a rotina com mais segurança.
Especialistas destacam ainda que políticas desse tipo podem melhorar a produtividade geral, já que reduzem o número de dias em que alguém precisa trabalhar sem condições mínimas.
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