O segredo do homem ‘mais feliz do mundo’: ele repete duas palavras todos os dias
Duas palavras simples fazem parte da rotina do homem apontado como o “mais feliz do mundo”

A busca por felicidade se tornou um tema presente em livros, estudos, terapias e conversas do dia a dia. Mas, enquanto muita gente imagina que alcançar esse estado depende de grandes conquistas ou mudanças radicais, um pesquisador dinamarquês ganhou destaque justamente por defender o oposto.
Segundo reportagens internacionais, Meik Wiking, fundador do Museu da Felicidade e diretor do Instituto de Pesquisa da Felicidade em Copenhague teria sido citado pelo jornal britânico The Times como “o homem mais feliz do mundo” .
O motivo não tem nada a ver com fórmulas complexas, mas com duas palavras que ele repete diariamente e que se tornaram parte do estilo de vida dinamarquês.
Para ele, a felicidade não está em eliminar problemas, e sim na maneira como cada pessoa escolhe lidar com eles.
As duas palavras que ele repete todos os dias
A primeira é hygge, termo que não possui tradução literal, mas representa aconchego, presença, bem-estar e a capacidade de encontrar prazer nas pequenas coisas da vida.
É uma marca cultural forte da Dinamarca, associada a rituais simples como acender uma vela, tomar um café quente ou criar um ambiente confortável.
Segundo Wiking, essa é uma das atitudes que ajudam a reduzir o estresse e criar uma sensação constante de acolhimento interno .
A segunda é pyt med det, expressão popular dinamarquesa que significa algo próximo de “deixa pra lá” ou “não importa”.
Para ele, repetir esse conceito ajuda a aceitar o que foge do controle, evitar desgastes desnecessários e seguir em frente sem carregar o peso de problemas que não podem ser mudados. Essa postura de leveza contribuiria para o bem-estar emocional diário.
Por que essas palavras fazem diferença na rotina
Wiking explica que a força dessas expressões não está na repetição mecânica, mas na mudança mental que elas representam.
Hygge incentiva um estilo de vida baseado na simplicidade e no conforto emocional, enquanto pyt med det lembra que muitos problemas não merecem tanta energia quanto costumamos dedicar.
Em suas entrevistas, ele afirma que pequenas práticas diárias podem reduzir a sensação de ansiedade e trazer mais equilíbrio, algo compatível com o que pesquisas sobre bem-estar já sugerem: micro-hábitos têm impacto cumulativo na saúde mental .
O título de “homem mais feliz do mundo” é simbólico, já que não existe ranking científico definitivo sobre o tema. Ainda assim, o interesse pelo que ele pratica mostra como o público busca métodos simples para melhorar a própria rotina.
Outro nome famoso associado a esse título é Matthieu Ricard, ligado a estudos sobre atividade cerebral e meditação — reforçando a ideia de que felicidade costuma nascer de atitudes constantes, não de eventos grandiosos .
O que essa filosofia dinamarquesa ensina
A proposta defendida por Wiking une duas frentes: valorizar momentos pequenos, tranquilos e aconchegantes, e não se prender ao que inevitavelmente dá errado.
Essa combinação cria um espaço interno mais leve e flexível, permitindo que a pessoa lide melhor com as tensões do cotidiano.
Para ele, felicidade não é ausência de problemas, mas um estado cultivado todos os dias por meio de escolhas simples — como criar um ambiente agradável e saber soltar aquilo que não merece tanta atenção.
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