“Braço direito” de Leandro Ribeiro é preso em operação policial com R$ 300 mil em espécie na BR-060

Rápidas apurou que o contexto da ação revelou fortes indícios de lavagem de dinheiro, especialmente pelo transporte em espécie e pela tentativa de fracionar o montante para dificultar o rastreamento

Danilo Boaventura Danilo Boaventura -
Aldo Pereira de Matos estava lotado como assessor durante o período em que Leandro ocupou mandato no Legislativo, mas atuava como motorista do ex-parlamentar.
Aldo Pereira de Matos estava lotado como assessor durante o período em que Leandro ocupou mandato no Legislativo, mas atuava como motorista do ex-parlamentar. (Foto: Reprodução)

O “braço direito” do ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Anápolis, Leandro Ribeiro, foi preso em uma operação da Polícia Civil (PC) nesta sexta-feira (05).

Trata-se de Aldo Pereira de Matos, de 62 anos, que, embora estivesse lotado como assessor durante o período em que Leandro ocupou mandato no Legislativo, atuava, na prática, como motorista do ex-parlamentar.

A prisão ocorreu em flagrante por lavagem de dinheiro, durante uma ação que monitorou um saque de R$ 300 mil em espécie. Além de Aldo, outros dois indivíduos também foram detidos na operação, realizada na BR-060, entre Anápolis e Brasília.

A ofensiva policial, conduzida pelo Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic) e pelo Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (Genarc), teve início após as autoridades identificarem uma movimentação financeira considerada atípica.

Os agentes passaram a acompanhar de forma velada os suspeitos, que, após sacarem os R$ 300 mil em um banco de Anápolis, seguiram em comboio pela BR-060 rumo ao Distrito Federal.

Durante o trajeto — monitorado com autorização judicial — os policiais registraram uma parada estratégica e a troca de volumes entre os veículos, prática comumente utilizada para ocultar recursos de origem ilícita.

Com base no acompanhamento, as equipes realizaram abordagens simultâneas no Distrito Federal e em Anápolis, interrompendo o fluxo financeiro.

Rápidas apurou que o contexto da ação evidenciou fortes indícios de lavagem de dinheiro, especialmente pelo transporte em espécie e pela tentativa de fracionar o montante para dificultar o rastreamento.

Mais informações a qualquer momento.

Danilo Boaventura

Danilo Boaventura

Jornalista graduado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), pós-graduado em Docência em Comunicação pela Faculdade Cidade Verde (PR) e mestrando em Marketing Político pela Universidad del Salvador, de Buenos Aires.

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