Por que algumas regiões do Brasil registram “chuva de peixe” e o que dizem os especialistas sobre o fenômeno
Algumas cidades já relataram peixes caindo do céu durante tempestades, e a ciência explica como isso acontece

A chamada chuva de peixe aparece em diferentes regiões do Brasil e sempre viraliza quando ocorre. Embora pareça algo sobrenatural, o fenômeno tem explicação científica e envolve a força extrema de certos sistemas de vento.
Especialistas afirmam que ele não é frequente, mas surge em condições específicas que permitem que animais aquáticos sejam carregados por longas distâncias.
Como o fenômeno realmente acontece
A chuva de peixe ocorre quando tornados d’água ou redemoinhos muito fortes se formam sobre rios, lagoas ou açudes. Esses vórtices conseguem sugar pequenos animais como peixes, girinos e até sapos junto com grandes volumes de água.
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Depois disso, o sistema de vento transporta o material por metros ou até quilômetros, liberando tudo quando perde força. O que chega ao chão parece “cair do céu”, embora tenha origem no próprio corpo d’água da região.
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Por que certos estados registram mais casos
No Brasil, o fenômeno aparece principalmente em áreas com forte aquecimento e umidade, que favorecem a formação de tempestades intensas. Regiões do Norte e Nordeste estão entre as que mais registraram episódios ao longo dos anos.
Em muitas dessas cidades, açudes e rios ficam muito próximos de áreas habitadas, o que aumenta a chance de o fenômeno ser percebido.
A diferença entre mito e explicação científica
Apesar de relatos antigos associarem o fenômeno a religiosidade ou mistério, especialistas reforçam que tudo se resume a dinâmica atmosférica. Não há “chuva espontânea” de animais.
Todos os casos documentados mostraram que os peixes estavam vivos ou recém-capturados por tornados d’água, o que confirma a origem hídrica do evento.
Além disso, estudos mostram que espécies encontradas nas ruas são exatamente as mesmas que vivem nos açudes próximos.
O que fazer quando o fenômeno ocorre
Quando cidades registram chuva de peixe, a Defesa Civil orienta que a população evite tocar nos animais sem proteção. Isso porque alguns podem estar contaminados pela água misturada com sedimentos.
Também é importante registrar o episódio, já que esses relatos ajudam meteorologistas a mapear padrões e entender melhor a dinâmica das tempestades.
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